Don't Say Goodbye- Capitulo 08

Don't Say Goodbye
Capitulo 08
"Um dia uma cigana leu a minha mão
Falou que o destino do meu coração
Daria muitas voltas
Mais ia encontrar você"
(Hugo Pena e Gabriel)


James- Aposto que a senhorita gostaria de saber do por que de ter desmaiado, certo?- perguntou me olhando, eu apenas assenti.- Bom, devo lhe dizer que nós não temos certeza, mas...


Pai- Mas o que, doutor?
James- Mas você terá que ser acompanhada duas vezes por semana, por mim ou pela Angeline...
Eu- Por quê?
Angeline- Porque querida, nós não sabemos ao certo o motivo do seu desmaio. Pode ter sido um colapso do seu sistema nervoso ou pode ter sido algo mais sério.
James- Mas não se preocupe, pois nós já estamos cuidando do seu caso e creio eu de que não é nada grave.
Eu- Já entendi...vou ter que vim aqui duas vezes na semana e seguir tudo o que vocês me disserem, mas agora já posso ir para casa?- perguntei fazendo aquela carinha do gato de botas.
Angeline- Não sei não...- falou ela colocando uma das mãos no queixo pensando.
James- É claro que pode. Vou arrumar as papeladas da sua alta, enquanto a senhorita se troca, feito?
Eu- Feito!- exclamei.
James- Angeline, por favor, tire esse soro e a agulha da intravenosa dela. Com licença!- disse ele e o mesmo saiu da sala.

E então aquela Angeline ficou me encarando com raiva, eu só sabia daquilo, pois ela havia tirado o seu sorriso 'angelical' do rosto e no lugar havia um olhar malvado. Ela se aproximou de mim colocando as suas luvas brancas nas mãos. Assim que ficou ao meu lado, se inclinou na direção a onde estava a agulha enfiada na minha veia do braço. Sinceramente, nunca senti tanta dor para tirar uma agulha, mas eu não gritei e nem chorei, apenas entrei em choque.

[...]

Cidade de Londres, segunda-feira, 10 de fevereiro.

Finalmente segunda feira. Já posso voltar para a escola não que isso seja bom, mas é que vou poder voltar e ver minha amiga, sim você leu certo. Eu só tenho uma amiga realmente dentro daquela escola. Aí você pensa, como isso é possível se você é popular? Simples, por ser popular não tenho nenhum amigo verdadeiro.

Me levantei da minha cama mais animada que o normal e fui correndo para o meu banheiro. Tirei minha blusa e depois minha calça. Abri o registro e deixei a água cair ralo á baixo. Enquanto isso abri meu sutiã e o tirei, tirei minha calcinha e entrei embaixo d'água. A mesma estava no ponto certo, morna. Deixei todo o meu corpo relaxar, molhei meu cabelo e logo estava passando shampoo no mesmo, após enxágua-lo passei o concionador e o enxaguei. Pra então lavar meu corpo com meu sabonete com cheiro de lavanda. De banho tomado fechei o registro do chuveiro e me enrolei em minha toalha, logo já estava seca e voltando ao meu quarto pra então colocar uma lingerie com alguma roupa por cima.

Me troquei rapidamente e fui em frente ao meu espelho para pentear meus longos cabelos. O mesmo batia na cintura e nos dias raros de calor me dava muito trabalho, mas eu gostava dele comprido, ao menos até o momento.

Finalmente pronta, sai do meu quarto e fui para a cozinha. Adentrei na mesma e só encontrei meu irmão sentado, pensei em dar meia volta, afinal eu e ele ainda não havíamos voltado a nos falar, mas ao invés disso fui direto a geladeira abrindo a mesma e pegando um suco de soja, de morango, para tomar.

Ben- Não vai falar comigo?- perguntou ele aparentemente cansado de toda essa situação.
Eu- Bom dia!- apenas disse e me sentei em sua frente.
Ben- Quantas vezes vou ter de me desculpar com você para tudo ser como antes? Apenas eu e você contra o mundo?
Eu- Uma vez e até agora isso não aconteceu.- respondi tomando meu suco em grandes goladas.
Ben- Eu sinto muito!- eu o olhei sem acreditar. Meu irmão, orgulhoso do jeito que era me pedindo desculpas? Isso é épico.
Eu- Apenas sentir muito não muda o passado, mas já altera o futuro.
Ben- Filosofou, hein?- perguntou ele rindo.
Eu- Pois é, eu posso!- respondi e ri.
Ben- Agora falando sério. Você me desculpa? Por tudo?- perguntou ele olhando no fundo dos meus olhos.
Eu- Desculpo, afinal é isso que irmãos fazem.- respondi sustentando o seu olhar e assim que terminei de falar sorri.

Ele se levantou da cadeira onde estava, deu a volta na mesa e me abraçou com força.

Ben- Me responde algo?
Eu- Sim.
Ben- O que os irmãos fazem?- perguntou ele ainda me abraçando, mas no momento em que ele terminou de falar, eu o soltei e o encarei. Ele perguntou aquilo na ingenuidade, pois seus olhos brilhavam e me mostravam total sinceridade.
Eu- Eles brigam, se odeiam e se matam caso alguém não os impeça, porém acima de tudo eles se reconciliam, se amam e se protegem.- respondi sorrindo.

Ele abriu um sorriso enorme, mas após uns minutos ficou extremamente sério.

Ben- Então quer dizer que, se caso o papai não estivesse por perto, você me mataria?
Eu- Talvez!- falei dando de ombros e saindo da cozinha, pude ouvir ele resmungar alguma coisa, mas não dei bola. Eu ainda tinha uma longa semana pela frente e provavelmente muitas lições para pegar.

Peguei minha mochila e a coloquei em minhas costas. Caminhei lentamente até a porta principal da casa, assim que estava próxima a ela, levantei minha mão direta e a coloquei sobre a maçaneta, mas antes de vira-la resolvi dar meia volta e convidar meu irmão para me acompanhar.

Olhei o relógio que havia no corredor e eu ainda tinha tempo. Andei até a cozinha e adentrei a mesma, encontrando meu irmão tomando um suco de cor muito suspeita.

Eu- Mas o que é isso que você esta bebendo?
Ben- Suco de espinafre, cenoura, limão e morango. Quer um pouco?- me ofereceu ele aquela coisa estranha no copo.
Eu- Obrigada, mas passo. Afinal para que tá tomando essa coisa?
Ben- O treinador falou que era bom e outra isso não é coisa. É uma vitamina reforçada.
Eu- Sei...
Ben- O que você quer?
Eu- Estou esperando você.- falei dando de ombros.
Ben- Me esperando? Você? Para quê?- perguntou ele fingindo falto susto.
Eu- Idiota!- exclamei revirando os olhos.- Estou te esperando para irmos a escola juntos.

Ele abriu um grande sorriso, colocou o copo na pia e me puxou junto dele porta a fora da cozinha. Saímos correndo até a porta de entrada, estávamos gargalhando feito loucos. Era desses momentos que eu amava e precisava.

Ele abriu a porta e saímos juntos rumo a escola.

[...]

Escola é uma verdadeira merda. As vezes não entendo qual é a graça de se haver tantas aulas chatas e aulos pires ainda. No momento, estou dentro do anfiteatro ensaiando para a peça de "Romeu e Julieta".

Sinceramente, essa não é minha peça favorita. Já foi um dia.

Só quero sair logo dessa aula, afinal o meu parceiro esta mais atrasado do que o normal. Entretanto, acho que não tenho o direito de exigir a presença dele logo de cara, pois eu o deixei na mão por uma semana e isso é imperdoável.

O sinal acaba de bater e nada dele. Suspiro. Me levanto calmamente do palco e vou até a fileira de carteiras onde estava o meu material, o pegando e colocando a alça da minha mochila no ombro. Olhei novamente o palco vazio e sai do local.

Caminhava normalmente até a saída da escola. Chegando perto do mesmo pude ver uma movimentação estranha. Me aproximei. Lá havia uma roda com centenas de garotas gritando e vários paparazzis. Que legal! É melhor eu dar o fora daqui...e rápido!

- SEUNOME!!- gritou alguém que estava no meio daquela roda. Olhei para ver se conhecia, mas não consegui ver nada, então dei de ombros e continuei meu caminho.

[...]

Estava perto de casa quando uma mão grande me segurou pelo braço, dei um grito, mas minha boca logo foi tapada e eu fui arrastada até um beco que havia ali perto. É claro que eu me desesperei.

- Calma! Por favor, eu não irei lhe fazer mal.- falou a pessoa.

Quando eu olhei quem era não acreditei. Como o.......... poderia me assustar desse jeito?














Nota da Autora: E então, como você estão? Quem vocês acham que é essa pessoa?
Beijos e até! xXx


Ps: Estou de volta!
Ps2: Eu sei que está pequeno, mas vou ver se consigo postar outro capitulo compensando vocês.