Don't Say Goodbye- Capítulo 05


Don't Say Goodbye
Capitulo 05

(Amber On)

Cidade de Birmingham, 06:00 da manhã, segunda-feira, 03 de Fevereiro

Hoje era o primeiro dia de aula. Pela primeira vez não estava animada para ir a escola, então simplesmente enrolei e daria um jeito de entrar na segunda aula. Infelizmente esse plano não iria funcionar, pois minha madrasta me gritou do segundo andar.

Levantei no maior mal humor e fui ao meu banheiro fazer minha higiene pessoal. Fui ao banheiro, me despi e entrei embaixo daquela água quente. Tomei um banho rápido. Sai do box do chuveiro e me enrolei na minha toalha, me sequei. Coloquei minha lingerie e meu uniforme. Devo confessar que esse uniforme era ridículo. Eu ainda vou dar um chá de sumiço nesse uniforme, mas por enquanto vou apenas seguir as regras.

Sai do meu quarto e fui até a cozinha. Na mesa havia pães, bolos e sucos, também havia frutas. Eu como nunca fui fã de comer logo cedo, peguei uma fruta e tomei um copo de suco de laranja. Voltei para o meu quarto e fui escovar meus dentes. Avistei minha mochila e a peguei.

Fiz todo o mesmo esquema anteriormente (quarto, corredor, sala) e sai de casa.

O caminho para a escola era muito silencioso. Sempre fui pelo mesmo caminho até a escola, mas nunca havia parado para reparar no ambiente ao meu redor e tudo o que eu via era: prédios altos, avenida movimentada e pessoas de sociais de um lado e de outro, provavelmente atrasados para seus respectivos trabalhos ou até mesmo no horário certo. O céu como sempre estava cinza, acho que isso se deve ao tráfego de carros.

Respirei fundo e continuei meu caminho até a escola.

Demorei vinte minutos para chegar até ao inferno...quer dizer escola.

Passei pelo portão principal calmamente. Recebi alguns olhares estranhos, mas fingi que não vi e continuei meu caminho até o grande mural. Era lá que as listas das turmas ficavam. Cheguei no local e procurei meu nome, finalmente achei o mesmo, mas não fiquei nem um pouco contente com os meus colegas de classe. Os mesmos garotos idiotas de sempre e as mesmas meninas fúteis de sempre. É esse ano vai ser interessante, principalmente aqui nessa escola.

Fui para a minha sala, me sentei na segunda carteira da primeira fileira da janela para a porta e lá fiquei até o sinal bater. Quando o mesmo bateu, os alunos entraram na sala correndo feito um bando de animais selvagens, revirei os olhos e esperei ansiosamente o professor chegar. Por algum milagre ele chegou sem atrasos. Fiquei feliz em saber que o professor Thomas ainda seria o meu professor, mesmo que ele de aula de matemática e física, matérias na qual eu não sou craque.

Ele se apresentou para alguns alunos novos e começou a aula. Ninguém merece matéria nova logo no primeiro dia de aula e ainda por cima ser física.

Não sei em que mundo eu fiquei presa, mas quando dei por mim o sinal já havia batido e o professor se despedia. Mais que gato! Sossega Amber. Fui com esses pensamentos até a sala da próxima aula.

A próxima aula seria inglês, só espero que não seja a Beth ou Elizabeth como é seu nome. Bom, vou explicar o por que desse meu 'amor' por ela. Elizabeth nunca foi a melhor professora da face da terra e ela jamais ensinou algo que prestasse, todo ano é sempre a mesma coisa -Verbo To Be- e além de ser sempre a mesma coisa, ela é a professora mais falsa que existe e eu poderia provar muito bem o que falo, é simples! Para minha turma era só elogios, mas quando chegava as reuniões bimestrais na qual os pais eram convocados a participar era cada coisa que ela dizia. Voltando a sala de aula, adivinha quem ainda é minha professora de inglês?...Falaram Elizabeth? Então acertaram em cheio.

- Bom dia família!- berrou ela animada.

A sala respondeu em coro, a minha única vontade era matar a vadi*...quer dizer mudar de lugar. Família? A 'véia' esta louca, já!

A aula seguiu normalmente. Mentira! O Gabriel um dos populares começou a bagunçar e muito, a professora não gostou, os dois discutiram e estão a quase vinte minutos fora da sala. Eu já estava entediada, então deitei minha cabeça na carteira. Estava quase dormindo quando senti alguém me cutucar. Levantei a cabeça lentamente e dei de cara com um garoto.

Eu- Posso ajudar?- perguntei simpática.
xx- Bom...- ele coçou a nuca e sorriu nervoso. Eu apenas arqueei uma das sobrancelhas e esperei ele continuar. Ele respirou fundo e continuou.- Eu percebi que você estava sozinha, então vim conversar, mas se você não quiser tudo bem.- falou ele nervoso.
Eu- Fica frio!- dei um sorriso.- Prazer, me chamo Amber Brown.- estendi a mão a ele.
xx- Prazer senhorita Brown.- falou apertando a minha mão.- Me chamo Vinicius White, mas me chame de Vini.- falou ele dando um sorriso encantador.
Eu- Pode me chamar de Amby ao invés de 'senhorita Brown'.- falei imitando uma voz grossa no final, fazendo meu novo amigo rir.
Vinicius- Eu não falo assim!- falou ainda rindo.
Eu- Magina!- falei irônica.

Ele ficou sentado ao meu lado conversando até o sinal bater e anunciar a próxima aula. Peguei meu material e fui para a próxima aula acompanhada de Vinicius. Até que ele era um garoto legal.

Sinceramente, não estava muito afim de prestar atenção na aula de ciências sociais. Então adivinha o que eu fiz?...Fácil! Dormi.

Só fui acordar com o sinal batendo anunciando o intervalo. E novamente os alunos saíram correndo como uma manada de rinocerontes assustada. Ri com a cena e peguei meu material saindo da sala. Antes de ir para o refeitório decidi passar no meu armário e pegar os livros necessários das próximas aulas.

Assim como dito fui ao meu armário e peguei os livros necessários. Fechei a porta do mesmo e me dirigi até o refeitório. Encarei aquela fila enorme para pegar o meu lanche. Peguei uma fatia de bolo, uma caixinha de leite e uma maçã. Após pegar o lanche, fui procurar algum lugar para me sentar, não sei se foi sorte ou azar, mas o Vini guardou um lugar para mim,  porém para ele chamar a minha atenção berrou meu apelido para toda a escola, aquilo foi terrivelmente vergonhoso. Caminhei até onde ele estava ignorando os vários olhares sobre mim.

Me sentei ao seu lado e comemos conversando animadamente, pela primeira vez não me importei com que os outros iriam pensar sobre mim. Infelizmente, o sinal bateu. Fomos até a nossa próxima aula sem pressa alguma. Por sorte o professor de biologia não estava na sala.

Nos sentamos em um das bancadas vazias, traduzindo na frente, já que a maioria ali não era bom com biologia e achava que sentando no fundão resolveria seus problemas.

Após alguns minutos o professor apareceu e pediu desculpas pela demora.

- Bom dia alunos, para quem não me conhece sou o professor José Roberto. Espero que já tenham percebido que eu leciono biologia!- falou ele olhando para cada aluno ali.
xx- Se não tiverem percebido são tapados e se são tapados, são considerados perdedores.- falou a nojenta da Lívia e ela continuou.- Acho melhor você não seguirem o exemplo da nossa querida Amber.- completou ela olhando para mim.
Vinicius- Quem você pensa que é para falar dela assim?
Lívia- Sou a garota mais popular do colégio!
Vinicius- Não acho isso!
Lívia- Quem se importa com isso?
Vinicius- Você. Afinal quem esta ligando para popularidade aqui?- depois disso um grande silêncio se instaurou.

Eu- Obrigada por me defender.- sussurrei para ele.
Vinicius- Não foi nada.- falou ainda sussurrando.

A aula seguiu silenciosa até certo ponto, pois antes do sinal bater a nojenta, quer dizer Livia resolveu se pronunciar.

Lívia- Então Vinicius não terminamos a nossa conversa...
Vinicius- Terminamos sim.
Lívia- Eu ainda não acabei.
Vinicius- Mais eu já acabei faz tempo.- a sala fez um coral de "uh!" ou "Ora! Não deixava".
Lívia- Escuta aqui, perdedor! Vou falar apenas uma vez, então vê se entende na primeira.- ele não respondeu apenas ficou a encarando com um sorriso debochado.- Quem manda nessa escola sou eu. Portanto não tente algo absurdo e nem algo estúpido.
Eu- Pelo que eu saiba quem manda na escola é o diretor...- falei irônica.
Lívia- Uau! Você sabe falar, mas não vamos esquecer quem manda aqui.
Professor- O diretor é quem manda e não uma aluna mimada que gosta de humilhar a todos só para tentar ser mais feliz, na qual a mesma quando chegar vai fazer a cabeça dos pais para me demitirem, mas antes que isso aconteça vê se cresce Lívia. Você não esta mais na pré escola. Alunos vocês estão dispensados da minha aula.

O pessoal guardou seus materiais sem pressa alguma. Isso é novidade! Após guardar o meu material, esperei por Vinicius e assim que ele terminou  de guardar as coisas dele, saímos da sala e fomos para a sala de música, nossa próxima aula.

Não sei do por quê, mas aquela sala me atraia mais que o necessário. Talvez seja pelo fato de eu ser apaixonada por música, talvez por lá haver um piano branco com preto completamente lindo, talvez por ser a melhor aula de todos os tempos...Porém são muitos 'talvez' para analisar agora.

Assim que adentrei na sala, me sentei no mesmo local de sempre -ultima carteira da ultima fileira da 'platéia'- afinal a professora nos dava aula em cima de um palco. Não sei se posso dizer que a sala de música era na verdade um teatro, mas é assim que vejo a sala. Um enorme teatro dentro de uma escola.

Quando voltei a minha pessoa, todos me olhavam e a professora sorria pra mim. Mais o que estava acontecendo?

Professora- Venha não seja tímida!- pediu ela.

Mais o quê? Fiz uma careta e ela riu.

Professora- Vamos querida! Queremos que suba aqui.

Não! De jeito nenhum. Não subo naquele palco nem ferrando.

Comecei a balançar a cabeça negando o pedido.

Professora- Bom, se não vai ser por bem, então será por mal. Anda! Suba logo aqui, Amber.- ordenou ela e eu apenas a encarei. Respirei fundo e sai do meu lugar, indo até o palco.- Então o que você irá fazer para a apresentação?

Apresentação? Do que diabos essa mulher está falando?

Eu- Para a apresentação ainda não tenho nada em mente, mas no momento posso cantar uma música da Adele.- falei e sorri.
Professora- E a música seria...?
Eu- Seria a música Set Fire To The Rain.
Professora- Comece quando você estiver pronta, ok?
Eu- Ok!- respondi a ela que imediatamente desceu do palco e sentou em meu lugar. Pude reparar melhor e toda a sala me olhava, aqueles olhares só estavam me deixando mais nervosa.

Vamos Amber! Estamos falando da sua maior paixão. Você é apaixonada por música e sempre gostou de cantar, então toma vergonha nessa cara e mostre a eles do que é capaz de fazer.

Assenti com a cabeça para uma senhora que estava sentada no piano, a mesma começou a dedilhar o começo da música no piano e eu apenas fechei os olhos esperando o meu momento. Respirei fundo e assim que chegou a minha deixa, dei um sorriso de canto.

Eu- (Colocar letra da música aqui.)

Quando terminei de cantar todos os alunos, a professora e a senhora me aplaudiram em pé. Aquela cena foi surreal. Vinicius me olhava com orgulho e eu sorri agradecendo. Fiz uma reverencia a todos agradecendo e esperei pela professora que se aproximava do palco com um grande sorriso em seu rosto.

Professora- Que bela voz.
Eu- Obrigada!- agradeci corando.
Lívia- Onde foi que você escondeu essa voz?- perguntou ela animada. Animada?? Uau! Isso é novo para mim.
Eu- Em lugar algum. Eu só não me sentia a vontade de cantar na frente de vocês.
Vinicius- Você devia participar do The X Factor!
Lívia- Concordo!
Eu- Obrigada! Mais esse foi um dos motivos deu ter tido a coragem de subir nesse palco e cantar, pois assim que chegar em casa farei a inscrição para o X Factor.- abri um sorriso enorme. O pessoal começou a assoviar e gritar com a ideia.
Professora- Então se você passar saiba que estaremos torcendo e votando por você.- falou ela sorrindo.
Eu- Obrigada!
Professora- Pode se sentar agora, querida!

Apenas assenti e fui me sentar em meu lugar. O restante da aula foi legal, alguns alunos resolveram dançar e outros atuar, admito que alguns que atuaram poderiam fazer Stand Up, pois eram muito engraçados e sabiam improvisar ou imitar alguém muito bem.

Infelizmente o sinal bateu anunciando a ultima aula do dia.

Agora seria aula de literatura inglesa e digamos que ninguém merece isso, em plena segunda. Confesso que sou apaixonada por Shakespeare, mas isso não é motivo para ter essa matéria logo na segunda.

Entrei na sala desanimada e fui para o meu lugar - na parede perto da porta, acho que terceira carteira da primeira fileira-. Por sorte a professora seria diferente no lugar dela ficaria um professor muito gato, agora sim essa matéria estraria para a minha lista de 'favoritos'.

- Bom dia classe!- falou ele animado.

Eu e o restante da sala respondemos em coro um "Bom dia". As meninas principalmente.

- Eu sou Nicholas. Serei neste ano o professor de literatura inglesa, sinceramente espero que todos ao menos gostem um pouco da matéria e se não gostarem aconselho a se esforçarem bastante para passarem.- ele falou sério.- Por enquanto quero apenas que digam seus nomes, idades e o que querem fazer profissionalmente. Começando por ali.- falou ele apontando para a fileira onde eu estava sentada.
xx- Sou Gabrielle, tenho 17 anos e quero fazer faculdade de moda.
Xx- Sou Calil, tenho 18 anos e quero fazer engenharia aeronáutica.
Eu- Sou Amber, tenho 17 anos e quero trabalhar com música.- falei determinada.
- Uau! Quanta determinação. Espero que realize seu sonho.
Eu- Obrigada!- agradeci e senti minhas bochechas esquentarem. Que merda! Tenho que parar de corar por qualquer coisa.
- Continuemos, por favor!- pediu o professor.

A apresentação demorou, no máximo, uns dez minutos, pois um ou outro não sabia o que queria fazer.

- Obrigado pela cooperação de todos, agora quem quiser perguntar alguma coisa sobre mim fiquem a vontade, só peço para tomarem cuidado com o que vão perguntar.

Bom, a sessão perguntas foi aberta e digamos que era cada pergunta. Eu não tinha dúvidas de que alguma garota perguntaria se ele era casado ou não, mas para a minha surpresa foram além disso, alguém fez a seguinte pergunta: "Se você pudesse tiraria a virgindade de alguma aluna aqui?". Essa pergunta fez a sala ficar em um tremendo silêncio constrangedor até, o professor ficava fazendo caretas engraçadas acho que imaginando a cena ou apenas tentando achar uma resposta adequada.

- A resposta da pergunta seria não sei...Devo admitir que a turma de vocês são simplesmente surpreendentes. Acho que vou gostar de dar aula a vocês.- ele falou sorrindo.

Aquela 'resposta' dele me deixou animada para assistir as futuras aulas que ainda vinham por aí. Mal conseguimos conhecer o professor e o sinal tocou, anunciando o final das aulas de segunda- feira.

Guardei meu material e sai da sala sem nem olhar para trás. Perto do portão da escola pude ver Vinicius me esperando, cheguei até ele e sorri.

Vini- Vamos senhorita?
Eu- Vini, você sabe que eu vou para casa certo?
Vini- Sim e falar nisso para que lado você mora?- perguntou ele sorrindo.
Eu- Moro para lá.- falei apontando na direção contrária a um enorme prédio que mais parecia a torre de babel.
Vini- Vamos vou te deixar em casa...- falou ele, mas o interrompi.
Eu- Não precisa e...
Vini- Eu faço questão.- bufei e revirei os olhos, que menino teimoso.
Eu- Não vai te atrapalhar?
Vini- Não e eu moro na mesma direção que você.- falou ele me puxando.

Caminhos lado a lado conversando sobre assuntos variados.

Vini- Então....- começou ele.
Eu- Pode falar sem medo. Eu não mordo!- falei rindo e ele acompanhou.
Vini- Sobre a sua inscrição lá para o programa será que eu posso acompanhar você nesse processo?
Eu- Claro que sim! Seria ótimo ter alguém conhecido por perto.- assim que falei dei um grande sorriso.
Vini- Que bom!- falou ele batendo as mãos uma na outra. E eu apenas ri.

Naquele momento percebi o quão maravilhoso seria a minha vida tendo Vinicius ao meu lado como amigo. Ele tinha todos os quesitos que eu queria em um amigo. Ele era fiel, alegre, uma alto estima invejável, se preocupava com você mesmo que não fosse nada muito grande, lindo e um perfeito cavaleiro.

Vini- Alô? Alguém?- perguntou ele estalando os dedos em minha frente.
Eu- Oi...Desculpa! Viajei...
Vini- Percebi!- falou ele revirando os olhos.

Esqueci de comentar que ele possuía um gênio terrível.

Vini- Vou repetir de novo, mas vê se presta a atenção. Certo?- apenas assenti.- Você quer que eu passe que horas na sua casa?
Eu- A hora que você quiser, mas se já quiser ficar agora será bem vindo.- falei dando de ombros e percebi que nos aproximávamos da minha casa.

Andamos até o portão de casa em silêncio, um momento raro, mas como nada é perfeito e esse silêncio incomoda vou ter que interromper.

Eu- Então? Como vai ser?
Vini- Sei lá. Você quem manda.
Eu- Entra aí!
Vini- Ok! Mais vou já vou avisar a minha mãe, só um minuto.- falou ele enquanto passávamos pelo portão de casa.

Enquanto ele ligava para mãe dele na sala eu fui para o meu quarto tirar aquele uniforme estranho. Tomei um banho rápido e coloquei uma roupa mais confortável. Dei uma olhada no meu espelho e saí do meu quarto voltando para a sala.

Assim que cheguei na sala encontrei Vinicius sentado no sofá olhando para a parede.

Eu- Tudo bem?- perguntei me sentando ao seu lado.
Vini- Sim. Mais e ai?
Eu- E ai o quê?
Vini- O que tem de comida? É que estou com fome...- falou ele envergonhado e com a cabeça baixa. No mesmo instante levantei a sua cabeça, fazendo o mesmo me olhar nos olhos e sorri.
Eu- Vamos até a cozinha e comemos o que você quiser, pode ser?
Vini- Pode sim.- falou ele animado.

Fomos rindo de algumas besteiras que Vinicius falava até a cozinha. Chegando na mesma abri a dispensa e esperei que ele pegasse algo comestível. No final, fiz um macarrão instantâneo, comemos e continuamos na cozinha.

Eu- Quer mais alguma coisa?- perguntei o servindo com um copo gelado de Coca-Cola.
Vini- Obrigado, mas já estou bem satisfeito!- falou e virou o copo na boca, tomando todo o conteúdo em questão de segundos, acho.
Eu- Espero que não esteja mentindo.
Vini- Não estou. Só estou esperando dar uma semana...- falou ele.
Eu- Uma semana? Para quê?- perguntei curiosa.
Vini- Pra você se acostumar comigo e aí eu atacar a sua dispensa.- falou fazendo fazendo careta me fazendo rir.

Conversamos mais algum tempo até decidirmos assistir filme, acabamos vendo "Uma noite no museu".

Vini- Agora que o filme acabou...vai cantar que música?
Eu- Sei lá! Alguma sugestão?
Vini- Tenho, mas só te falo na hora.
Eu- Ok!

Após uma sessão da tarde animada, guerra de almofadas, ataque de cócegas e de piadas idiotas com duplo sentido, fomos nos preparar para gravar o vídeo.

Eu- Estou pronta!- falei chamando a sua atenção.
Vini- Certo! Vai ser a onde?
Eu- No meu quarto. Vem!- chamei ele.

Subimos as escadas correndo, se meu pai visse isso já teria levado uma bronca daquelas. Entramos no meu quarto e eu já havia deixado tudo pronto.

Vini- Você pode cantar This Is Gospel do Panic! At The Disco.- sugeriu ele, no mesmo instante abri um sorriso enorme.

Fiz todos os processos descritos no regulamento e gravei um vídeo meu cantando aquela música. Revi o vídeo, havia ficado bom, e enviei. Depois eu e Vinicius cantamos músicas que gostávamos. Até que o dia de hoje estava muito bom.

Infelizmente, o Vini teve de ir embora, pois a mãe dele havia pedido para chegar mais cedo em casa. E como eu não tinha nada para fazer e não sabia se meu pai com minha madrasta chegariam para o jantar, decidi fazer as lições de casa e depois acabei dormindo.
























Nota da autora: Novamente, peço desculpas pelo atraso em postar esse capítulo, mas agora que já resolvi boa parte dos meus problemas e, sendo assim, estou de volta 100 por cento. Espero que gostem desse capítulo e peço que comentem, assim me dá mais um motivo para continuar escrevendo. Beijo amores! xXx

Despedida

Olá meus amores!
Espero que estejam bem.

Bom, eu vim aqui dizer algumas palavrinhas, e me despedir do blog e de vocês.
Pra começar, sei que não fui muito uma favorita e que poucas pessoas realmente leram o que eu escrevi com muito carinho.

Estou deixando aqui por motivos de trabalho e estudo. Não iria sobrar tempo.

Enfim..
Espero que tudo dê certo para todos nesse ano lindo que começa, e que sejam felizes.
Obrigada e adeus !