O Diário - Imagine com Louis Tomlinson / Parte 1

Larissa P.O.V
              Olá,me chamo Larissa Delavigne,tenho 18 anos e faço faculdade de Psicologia,bom...Mas isso não importa! O que importa é que,sou melhor amiga do Louis desde criança! Vocês devem estar pensando,"O QUÊ? Melhor amiga do Louis Tomlinson? Aquele garoto perfeito? Ata!" Sim,eu sou melhor amiga do famoso Louis Tomlinson da boyband One Direction,mas o pior não é isso! O pior é que...Sou completamente apaixonada pelo Louis,desde que tínhamos 12 anos e ele deu-me o meu primeiro beijo. Mas eu não consegui falar a ele,depois disso com mais ou menos 14 anos ele começou a namorar a garota que ele gostava,e eu perdi TOTALMENTE as minhas esperanças,mas pelo menos a garota que ele namorava era gentil,fofa e legal e do mesmo jeito que ele gostava dela,ela também gostava dele,me lembro até hoje quando saímos em grupo e íamos ao cinema,ao parque de diversão e a lanchonete da minha avó,eu só não gostava muito quando eles começavam a trocar caricias e se beijarem,isso de qualquer jeito me incomodava e me magoava. Claro né Larissa,quem não se magoaria ao ver o garoto que ama se agarrando com uma garota a sua frente?
     Mas o pior de tudo MESMO,é que faz 3 anos que não nos vemos! E não podemos manter nem contato pois ele mudou de celular e não passou. Está tão concentrado na tour nova que não deu tempo nem de me passar o número pelo Skype,mas eu entendo...ele tem muito trabalho a fazer. Igual a mim que estou atrasada para aula!! Oh,droga!!
                                                                   Narrado P.O.V
             Por enquanto que uma se atrapalha com a faculdade,o outro está muito feliz pois acaba de voltar da Tour,pois é...Louis Tomlinson está de volta a Doncaster...
-Ai meu deus,estava com tanta saudade! -A mãe dele o abraça.
-Eu também estava mãe! -Ele a abraça mais forte.
-Louis! -O  padrasto de Louis o cumprimenta com um abraço.
-Olá Mark! -O cumprimenta sorrindo.-Estou tão feliz por estar de volta. Quero relaxar e rever alguns amigos antigos aqui em Doncaster. -Falou sentando-se no sofá.
-Eles ficaram muito feliz! -Sua mãe senta-se ao seu lado.-Ah,lembras-te da Lari?
-Claro que sim,ela era a minha melhor amiga.-Falou como se fosse óbvio.
-Ela agora está fazendo faculdade de Psicologia,e mora num apartamento lindíssimo.-O informa sorrindo.
-Deu de fofocar dona Johannah? -Brinca arqueando a sobrancelha e ela ri dando um leve empurrão no ombro de Louis.
-Claro que não Louis! -Diz parando de rir.-Apenas estou lhe informando,sei que eram grudados desde os 8 anos quando a defendeu do garoto malvado no parquinho,e achei que seria bom você ir visita-lá.
-É...acho que sim. -Ele sorriu a pensar no assunto.-Mas antes vou descansar,comer a deliciosa comida da dona Johannah...-Ele falou e ela ri.
-Chegou na hora certa,estou preparando um prato especial. -Ela o chamou para a cozinha.
2 horas depois...
  Louis estava tão feliz por reencontrar a família e os amigos antigos,exceto por ela...Larissa,ela ainda não tinha ido na casa dela pois não estava com coragem de encara-lá,mas em fim decidiu que iria tomar coragem e iria até o apartamento rever a velha melhor amiga. Antes de ir tomou um banho e trocou de roupa,pegou o endereço do apartamento e foi até o seu carro.
 Chegando no apartamento,ele saiu do carro e logo foi reconhecido,várias fãs vieram tirar fotos e autógrafo,e o só o depois foram embora. Ele adentrou o prédio e disse que visitaria o 310,obviamente o número do apartamento da garota.
                                                                Louis P.O.V
          Cheguei ao apartamento da Lari,e por incrível que pareça estava aberto. Acho que se esqueceu,apesar da Lari ser bem certinha,nunca se esquecer da nada. A chamei e ninguém respondeu,acho que ainda estava na faculdade. Fui até a sala e estava intacta,totalmente arrumada. Tipico da Lari,adora deixar as coisas arrumadas. Lembro-me até hoje quando tínhamos 15 anos e eu fui até seu quarto e ela estava tão nervosa e gaguejando que começou a arrumar a prateleira de livros,a sua cama...que por acaso já estava arrumada. Subi as escadas e fui até o primeiro quarto. Acho que é o da Lari pois tem na parede ao lado da sua cama um mural de fotos suas e de seus amigos,inclusive minhas... Observei o mural e a cada foto que via lembrava dos momentos,tipo quando fomos para lanchonete da sua avó e ficamos atacando batata frita um no outro. Lá também tinha uma foto nossa no meu quarto,lembro daquele dia! Vou dia que eu dei o primeiro beijo da...Larissa. Ela tinha ficada coradíssima e saiu correndo do meu quarto.
       Sentei-me na sua cama e senti algo estranho. Levantei o colchão e lá havia um caderno,espera...eu me lembro deste caderno! A Lari sempre andava com ele,e não deixava ninguém toca-lo,nem mesmo eu. Não vai fazer mal se eu der uma olhadinha não é? Eu o abri e logo vi o aviso; "Quem ler este diário pode se considerar morto!" e lá embaixo outro aviso; "É sério,nem pense em folhear este diário!" ri-me sozinho e passei para a primeira página.
          "Querido Diário,hoje eu e Louis vamos ir ao parque de diversão,e depois vou dormir na sua casa. É bem legal dormir na casa do Louis,a tia Jay sempre me trata bem e me da abraços longos e carinhosos,o tio Mark também é bem legal comigo,ele adora bagunçar o meu cabelo e rir...e bem,é impossível não rir junto! Tomara que hoje,eu e Louis brinquemos de Caça ao tesouro,este é o meu jogo preferido! Eu sempre venço o Louis e bem...é por isto que eu adoro brincar deste jogo. 
        Tenho que ir,o Louis está me chamando para irmos até o parque. Até a tarde diário! xx" 
Lembro-me perfeitamente deste dia. Brincamos e pulamos em cima da cama,brincamos de piratas e de caça ao tesouro,e como era de se esperar...Lari me venceu! E então passei para outra página.
           "Querido Diário,ontem foi o máximo! Louis me fez rir bastante com as suas piadas. Sempre o imaginei num traje de palhaço contando piadas ilarias e apertando aquela buzina,oh meu deus como sou boba! Louis iria rir feito louco se soubesse disso,mas acho que ele se vestiria assim só para me alegrar. 
      Hoje estou meio triste pois Mabel vai para casa da avó e só vai voltar mês que vem,Mabel é a minha única melhor amiga garota (não que esteja reclamando de ter o Louis como melhor amigo garoto,não nada disso!) é que com a Mabel posso falar de coisas de garota,tipo sobre as minhas roupas novas ou sobre o garoto que estou a gostar,e com Louis...é,seria estranho se eu falasse sobre isso. Bom,tenho que ir. Vou me despedir da Bel,mas prometo que volto! Até mais Diário...xx" 
Ok,é estranho ter uma mente tão boa...pois me lembro deste dia também,foi quando fiz de tudo para animar a Lari,ela estava bem deprimida com a ida da amiga,mas como sou um melhor amigo ótimo levei-a para a sorveteria e depois ficamos assistindo filmes de comédia! Folheei o diário para outras páginas e parei numa página interessante.
           "Querido Diário,estou meio assutada com o que acabou de acontecer! Bom,você não sabe então eu vou contar! Louis acabou de dar o meu primeiro beijo,é pois é...eu senti aqueles lábios carnudos e rosadas contra os meus lábios! A sensação foi ótima,e agora não consigo parar de sorrir. Sinto borboletas em guerra com unicórnios em meu estômago. Minha mãe até estranhou por eu estar sorridente. Mas a minha maior preocupação é de olhar para Louis de novo,o que será que ele vai falar? Oh meu deus,estou tão assustada! Espero que ele não caçoe de mim ou algo do tipo! Ai meu deus,do que estou falando! Louis nunca iria fazer isso comigo,ele é meu melhor amigo desde os 6 anos quando ele salvou a minha boneca do garoto malvado do parque. 
     Bom,tenho certeza que Louis não fará nada. Só espero que a nossa relação não fique estranha....Até mais Diário! xx" 
Oh,aquele dia deve ter sido bem embaraçoso para ela,eu fiquei vidrado em seus lábios por alguns minutos e sem ao menos perceber a beijei. E depois ela me olhou com os arregalados e saiu correndo. Passei para outras páginas e parei numa sem querer.
         "Querido Diário. Estou tão...tão....eu nem sei como falar! Eu acabei de saber que estou apaixonada pela primeira vez. Oh meu deus,ficar apaixonada é tão estranho....Aposto que deve estar curioso pra saber por quem,mas nem é tão difícil de adivinhar. 
        Se você pensou no Louis,sim está certo! Eu sei que é errado apaixonar-me pelo meu melhor amigo,mas foi der repente! Ele está agindo tão fofo comigo,e depois daquele beijo fiquei pensando por um bom tempo e,e comecei a pensar no Louis,e agora estou aqui,deitada na minha cama a escrever no meu Diário e a pensar no Louis e no beijo que me deu. 
             Oh meu deus,eu tenho que ir diário! A minha mãe acabou de avisar que ele está lá em baixo. Será que devo descer assim,será que estou feia? Oh lord,estou tão nervosa!!! xx"
Estou chocado,estou totalmente chocado!! Como assim a Larissa havia se apaixonada por mim? E por que ela não em contou? Dããr Louis,a Larissa é muito insegura e tímida pra me contar! Oh droga,e eu devo ter agido como idiota quando estava a namorar com Sara.
            "Querido Diário,estou bem triste. Louis declarou-se para Sara,a garota que ele gosta a anos,bem na minha frente! E ainda se beijaram,BEM NA MINHA FRENTE!!! Eu fiquei tão magoada,tão deprimida...eu não aguentei muito a cena então corri para o banheiro feminino e comecei a chorar sozinha,queria tanto que Mabel estivesse aqui pra me consolar. Quando eu sai do banheiro feminino da lanchonete dei de cara o Louis agarradinho com a Sara,e então decidi ir embora. Ele me puxou e disse pra mim ficar e comemorar o namoro dos dois,mas eu menti dizendo que não estava bem,só que o Louis viu que eu estava mentindo e falou pra ficar pelo menos um pouco. 
        Tive que aturar 2 horas os dois trocando caricias,se beijando e dando comida um na boca do outro. Só o que eu gostaria de fazer era entrar num buraco e NUNCA MAIS SAIR DE LÁ! Ainda bem que Sara percebeu o meu desconforto e falou que eu poderia ir para casa. E agora estou aqui,no meu quarto,deitada na cama,com um pijama de joaninha,quase alagando o quarto de tanto chorar,escrevendo em meu Diário "secreto". Tenho que ir Diário,daqui a pouco a minha mãe entra aqui pra trazer os bolinhos que o papai fez! Até mais Diário... xx"
Eu realmente não sabia que havia causado isto nela. Eu não queria...Logo escuto alguém abrir bruscamente a porta e eu olho assustado. Oh não,Larissa!
-L-Louis? -Ela fala deixando a mochila cair.
-Surpresa!! -Falei com uma careta em meu rosto.
-Por que está com o meu Diário? -Ela corre até mim e pega o diário da minha mão. Ela analisa a página que eu estava lendo e depois olha pra mim com os olhos arregalados.-Por favor saia da minha casa agora!
-Mas ...-Tentei protestar mas ela virou o rosto e disse;
-Louis,sai da minha casa! -Ela disse,vi que ela estava quase chorando. Não queria ter feito ela chorar,nem antes e nem agora. Fui até ela e a abracei,e depois de algum tempo ela correspondeu.
-Estava com saudades....-Falei entre o abraço mas ela não me respondeu.-Por favor,responda-me! Estou a 3 anos sem te ver,sem ouvir a sua voz,só o que eu queria é escutar a sua voz,escutar você me dando sermões por não ter te dado o meu novo número de telefone,escutar você dizer que está animada pela faculdade...Eu só quero ouvir sua voz.
-Por que estava mexendo nas minhas coisas? -Ela me desabraçou.
-E-eu não sei...-Falei cabisbaixo.
-O que leu no meu Diário? -Ela perguntou,e eu percebi que ela já estava a chorar.
-Bom...-Levantei a cabeça e deparei-me com aqueles olhos verdes cheio de lágrimas.-Você gostava de mim Larissa?
Hello Mofas!! Quero compensar vocês por cancelar a fic "Pequenos Detalhes"
com este imagine com o Louis,e de partes!! Espero que gostem. 
E agora tenho um calendário de fic's,e a cada dia eu posto um cap das fic's que eu 
estou fazendo,então... acho (ACHO,A-C-H-O) que não haverá atraso na próxima fic que eu vou fazer.
Bom,espero que gostem da primeiro parte do imagine. Por favor se gostaram,avisem pelos comentários
aceito criticas,boas ou más (assim eu posso ver que tenho que melhorar mais haha) então...é isso!
XoXo

AVISO -Rafa Sousa

Olá pessoal,então...eu vou ter que excluir a "Pequenos Detalhes" porque a minha parceira Isabela,não vai fazer mais e bom...nós iriamos dar a ideia juntas para os capítulos mas ela desistiu e agora eu não tenho uma ideia clara pra fazer os capítulos. Me desculpem se decepcionei vocês,eu não queria mesmo...eu gostaria de fazer a fanfic. Mas em compensação vou fazer outra fic com o Harry,e eu só posso falar que ela é meio de comédia.
Quando eu puder eu posto a sinopse da minha fic. E desculpa novamente pelo transtorno,mas é que estou com muitos problemas (em relação as fics que eu faço) e este é um deles. Mas se quiserem,por enquanto que eu não posto a sinopse da nova fic,eu posso postar o meu imagine com o Louis. É isso..Bye! xx

Mentirinhas - Capitulo Um



Gabriela Roberts’s Thought

De olhos fechados eu sinto o cheiro da tinta fresca que em algum local aqui perto estava pintando. Sinto outro cheiro que não consigo identificar mas é algo suave, fresco algo iria deixar qualquer mulher delirar. Abro meus olhos e vejo o parque de Londres bem frequentado, muita movimentação. Pessoas correndo, gritando, conversando.

Ajeitei-me na arvore que estou encostada, olho através dos óculos escuro ela sendo “mimada” pelas suas fãs irritantes. Ela até tenta ser legal comigo, mas não dou muita bola já que só estou aqui para protegê-la é matar o desgraxado que me faz sair com ela todo dia. Quem é ela? Ela é simplesmente Taylor Swift. Isto mesmo a loira de olhos claros que eu protejo. Não vou falar que ela canta mal, claro que não. Só acho que esses artistas são tanto mimados que me irrita.

Fico olhando ela fixamente. Logo um homem baixo para em minha frente. Ele não me é familiar. Fico o encarando pedindo ortógrafo para Swift. Olho para os outros seguranças que estão do lado dela. Logo que o homem se fira percebo quem é.

Não pode ser. Não, é miragem.

Ajeito-me na arvore novamente. Olho para todos os cantos e vejo um rapaz a alguns metros de Swift que pega uma... arma. Vou calmamente ate Swift, olhando no canto do olho para o rapaz. Logo os seguranças percebem o que esta havendo. Eles falam algo no ouvido de Swift que anda calmamente de volta para o carro. Mas o rapaz levantou a arma, e eu foi mas rápida e abaixei Swift e o tiro acertou de raspam meu braço, mas não esta doendo. Peguei minha arma rapidamente e comecei a atirar nele, enquanto ele corria, acabei de atira em sua perna, ele cai no chão. Eu rapidamente o seguro o virando e colocando a algema.

-Você está preso. –Eu digo.

-Eu posso ate ir preso agora, mas tem pessoas como eu que ainda quer te pegar boneca. –Ele diz. 
É o encaro, levanto ele e fico segurando. Ele não é muito alto só um pouco mas que eu, tem cabelos pretos e olhos castanhos, dava para ver seu ódio, ele encara algo fixo. –Não deveria se preocupar com a vida dos riquinhos é sim a sua.

-Cala boca. –Eu digo.

-Gatinha é agressiva. –Bato em sua perna machucada e ele grita. –Sua va...

-Me desculpe, foi sem querer. –Digo com uma voz inocente. –E melhor não termina essa frase, você já está muito encrencado.

Logo chegam vários policias, e minha equipe aparece esclarecendo que o caso é nosso.

-Parabéns, agente Roberts. –Diz Willian, um dos meus melhores amigos na agencia.


-Obrigada agente Fillips. –Eu falo, ele odeia quando o chamam assim.

-Muito engraçado... –Eu ri-o e o puxo.

Vou andando com ele ate o carro, onde me levara de volta à sede da agencia ADIL (Agencia de investigação de Londres).

-Querida! –Me viro é vejo minha mãe, ela parece preocupada. Ela me puxa para um abraço e depois me solta. 

–Seu braço... –Ela fala e olho para ele, esta seco o sangue em minha roupa.

Ela me leva até a enfermaria, e eu mesma me limpo, só foi um arranham não precisava de assistência ou preocupação.


-Você não quer... –Eu a interrompo.

-Mãe não vai precisa, já estou bem. –Eu falo já me virando para ela, sua aparência e de preocupada. –Como ela está?

-Ela esta bem, ela não sabe de nada você foi rápida que ela nem notou que foi você que levou um tiro no lugar dela. –Eu me sento na marca. –Muito obrigado por nós ajuda, novamente. –Ela diz.

-É meu trabalho. –Eu digo.

Silencio.

 –Eu quero saber. –Ela me encara confusa. –O nome dele? –Eu falo, e ela se alinha. Bem a dona Lauren voltou.

-Ele se chama Erick Martins. –Ela fala.

-Hum... Obrigada. –Eu falo.

-Quero que tome cuidado, ok? –Eu a olho. –Tenho que ir. –Ela vem ate a mim e deposita um beijo em minha testa, e depois sai.

-Arg. –Eu espiro fundo, soltando o ar.

-Você devia seguir o conselho dela. –Me viro é vejo Hannah.



-Eu sou uma agente, como ela quer que tome cuidado! –Eu digo me virando para a menina de cachos castanhos e olhos azuis.

Ela ri. –Você e impossível! –Eu ri-o.

-Você não devia tá em uma missão senhorita Swag? –Eu pergunto.

-Já a terminei, cheguei ontem. –Ela diz.

-E aonde foi sua missão? –Eu a pergunto.

-Na Austrália, tive que fica de guarda costa de uma banda nova. –Ela diz. –Eles atem são bonitos. –Eu ri-o.

-Você não presta. –Eu digo, depois de conversamos muito. – Vou indo, tenho que pegar a papelada.

-Ok, se vemos depois. –Ela diz depois que saio.

Depois de ficar assinando as papeladas, peguei o taxi e foi direto para casa. Mas o que não consegui entender era a frase daquele mostro.

 “-Eu posso ate ir preso agora, mas tem pessoas como eu que ainda quer te pegar boneca. - Ele diz.”

Essas palavras não saia da minha cabeça, e o porquê ele estava lá? Isso é um caso que vou ter que resolver, mas sozinha.
(...)

Sou acorda com o barulho do celular, tocando “Love Is Easy – McFly” uma das minhas bandas favoritas. Estico meu braço com um pouco de dificuldade, já que ainda estou de olhos fechados. A pego, e paço a mão no visor, equilibro o celular em meu ouvido, ouço a respiração da pessoa, parece cansada!

-Alô? –Eu falo, a pessoa solta o ar que faz um barulho no celular.

-Graças a Deus você atende-o. –Bem a voz não de uma mulher, só pode ser ele. Arg.

-O que você quer? –Eu digo me sentando na cama.

-Sei que acabou a missão, por isso iremos fazer um reunia...

-Quem disse que você vai para reunia? –Eu falo, já com raiva.

-Você sabe que não é só você que manda na Máfia! Todos concordaram até seu pai, lembre que ele me deixou para super...

-Eu já sei não precisa falar. –Eu digo.

-Você sabe que eu também sinto saudade dele, seu pai é como um tio para mim. –Ele fala. –Ele que me colheu quando só tinha 10 anos.

-Isto já faz 16 anos, não precisa repetir. –Ele é muito convencido, só por que meu pai cuidou dele é dê-o amor por que ninguém o queria. Agora ele tem 26 anos, eu tenho 20 anos.

-Já se passou 5 anos, sem ele. –Lagrimas existi em descer.

-Ok eu vou, mas não por você é sim por ele. –Eu digo, e depois desligo.

Não conseguir segurar, as lagrima começaram a escorrer todo o meu rosto.

-Seu desgraxado. –Eu falo limpando meu rosto, me levanto é vou até o banheiro, jogando minha roupa no chão, é tomo meu banho demorado.



Depois de arrumar o cabelo, me levanto e pego minha bolsa e o celular na cabeceira. Saio do apartamento e vou até meu carro um MINI Cooper preto com listas brancas. Saio do condomínio indo direto para o lugar combinado.

(...)

-Todos aqui? –Pergunta Marcus, e nós confirmamos. –Muito bem, vamos começar. –Ele diz. – Rafael!

Lá vem ele novamente.

-Roberts, á uma máfia que não está cumprindo as regras aqui. –Rafael Rider o cara mas chato que eu conheço. –Eles invadiram o nosso campo....

-Quem são eles? –Eu digo.

-Smith. –Diz Marcus, olho para o moreno é o encaro.


Eai o que acharam? Eu sou movida a comentário, então só posto se comentar... 
Beijos,Gaby 


Sinopse - Mentirinhas



Nome da Fic: Mentirinhas 
Autora: Gabriela Rezende
Boy da Fic: Harry Styles, Niall Horan, Liam Payne, Zayn Mlaik e Louis Tomlinson
Gênero: Romance/Ação/Suspense 

"Se você foce espiã!? Então bem fosse uma menina da máfia!? O que faria? E tive que escolher em ser da Máfia ou proteger pessoas inocentes? Como você reagiria se fosse culpado de uma morte que nem você sabe como a pessoa morreu. Gabriela Rose Roberts sabe como é viver sem o pai dez dos 15 anos de idade, ninguém tem provas concretas quem seja o mesmo culpado, mas há uma pessoa que sabe, mas mesmo sem provas eles foram punidos e não votaram a serem espiões. Gabriela cresceu com isto, espiona para investigar melhor. Será que ela descobrira a verdadeira história?
-Eu sei que você quer... –Diz ele. -Eu sei que você sente isso também... Vamos parar de fingir?- Ele me olha. -Que você não sabe que eu não sei? Apenas o que vivemos não se significa nada!?  –Lagrimas se escorre tanto no meu rosto tanto no deles. O que vamos fazer? - Porque eu não quero saber que se você esta indo embora! –Lagrimas saem de seu rosto. - Se você quer ser minha... Não vai ir... Não vai... –Me viro e lagrimas percorre em todo o meu rosto, abro a porta os vejo me viro novamente e saio deixando tudo para trás, inclusive as minhas paixões."

NOVA ADM!




Oie gatinhas!
Eu voltei, não sei o que aconteceu mas apagou tudo que estava aqui... então resolvi posta tudo novamente...
Não mudei nada na minha fanfic, Mentirinhas... 
Bem vou me apresente que sem edução eu sou kkk 
Sou a Gabriela Rezende pode me chamar de Gaby ou se tive outro apelido pode me chamar como preferir... 
Xoxo Gaby 

Chasing Dreams - Segunda Temporada - Capítulo Oito

leiam as notas finais, raparigas.

United Kingdom - California

Bianca's Voice

Eu não sabia muito bem o que fazer naquele momento. Era bastante constrangedor e frustrante. Por um lado, eu estava curiosa para saber qual era o intuito de Wesley em me ligar agora, mas por outro, eu não queria estragar o clima agradável que havia se instalado entre Harry e eu, ainda mais agora. Encarei o celular e vi as duas opções piscando, enquanto minha cabeça girava, tentando se decidir entre os dois. Sem pensar muito, apertei "rejeitar ligação", me sentindo mais aliviada. Mas a coisa não poderia ficar pior.

"Estou aqui na frente." 

Your Guardian Angel - Primeiro Capítulo

Flashbacks
14/09/2011 – Quarta-Feira | Los Angeles International Airport
   Naquele dia eu não fazia a mínima ideia do que iria me acontecer de agora em diante, nem mesmo o quem faria tanta coisa mudar na minha vida quando chegasse em Biddeford. O aeroporto não estava lotado, pelo o que eu me lembre. O nosso voou havia acabado de chegar quando a minha mãe terminara de tomar o seu amado café. Bem, a senhorita Carlyle tenha me adotado desde quando eu tinha apenas cinco anos. Ela não era a minha mãe verdadeira, mas cuidou de mim com todo o carinho que não pôde dar ao filho já morto, Jacob.
   – Ansiosa para conhecer a nova cidade, Bárbara? – Ela me perguntou assim que havíamos nos sentado em nossos lugares no avião. – Ouvi dizer que lá tem uma boa universidade.
   – Tenho medo de não me adaptar. Sabe como é?! Adolescentes...
   – Com isso você não precisa se preocupar. Ouvi dizer que os habitantes do Maine são simpáticos.
   – Assim espero.
   Era a primeira vez que estaria num avião, e a experiência foi desagradável, devo confessar. Se balançasse um pouquinho eu já estava em pânico, e a Srta. Carlyle ria de mim. O nome verdadeiro dela era Morgana Carlyle, mas acho que por ter sido bem educada, passei a chama-la pelo sobrenome de vez em quando. Ela não se importava, pois sabia que mesmo eu não a chamando de mãe frequentemente, eu a considerava a minha verdadeira e única mãe, nunca nenhuma outra mulher iria substituí-la.
   A sensação de finalmente estar em terra era maravilhosa. Estávamos em York, e pegaríamos um ônibus para poder finalmente estar em Biddeford. Como seria lá? Eu iria gostar de lá? Eram perguntas que ficavam martelando em minha mente naquele dia. Eu sentia que algo novo iria acontecer, que alguma coisa diferente me aguardava. Não sabia se era boa ou ruim, mas sabia que algo novo estava vindo e eu estava ansiosa para poder explorar o lugar e saber da história da pequena cidade do Maine. Mamãe certamente sabia um pouco sobre Biddeford, já esteve lá quando tinha a minha idade e garanti ser bem calma e misteriosa. Do jeito que eu gostava.
   – Havia uma casa no qual todos diziam ser mal assombrada. Era velha e parecia estar abandonada. – Ela começava a contar sobre a sua estádia na cidade.
   – E realmente estava? – Perguntei.
   – Sim, ela estava. Mas um dia uma família se mudou para lá, e eu achava aquela família bem estranha. Sabe... Lobos nunca foram vistos frequentemente no Maine.
   – Acha que eles podem ter levado lobos com eles? – Eu estava ficando mais curiosa.
   – Pensávamos que era uma coisa boba de eles serem lobisomens. Mas alguns dias depois descobrimos que era apenas o cachorro do psicólogo que uivava e que parecia com um lobo.
   – A senhora acredita que seres sobrenaturais existam? – Ela me olhou e depois encarou suas mãos.
   – Sabe minha filha... Este mundo é estranho. Nunca saberemos a verdade sobre nosso mundo, e se um dia descobrirmos... Nós mesmo iremos destruir um ser tão fantástico, é assim que nós somos, Bárbara. – Ela tinha a absoluta razão. Se o homem descobrisse que fadas existissem, iriam estuda-las e certamente fazer algo de errado e acabar destruindo-as.
   – Seria legal um dia encontrar algo sobrenatural! – Pensei alto.
   – Por enquanto é só em sonhos, minha pequena... Só em sonhos!
   O que nós não sabíamos, era que o nossos futuro estava cheio de criaturas e objetos sobrenaturais. Se um dia me dissessem que eu iria ver pessoas voando, fazer mágica e lutar contra criaturas místicas eu já teria mandado colocarem a pessoa num hospício por ser um doido varrido. Enquanto a viagem de York até a tão esperada Biddeford acontecia, eu lia um livro que havia ganhado de aniversário de Morgana. A última música era um excelente livro, embora eu prefira ler suspense e mistério.
   Lembro-me de nem ter me tocado que o tempo havia passado tão rápido, e logo fui cutucada por Srta. Carlyle me dizendo que havíamos chegado em Biddeford. Tão calma e tão misteriosa, do jeito que mamãe me contou. Era estranho chama-la de três formas diferentes. Mas chamando-a de qualquer uma dessas formas, eu saberia que estava falando da pessoa mais simpática do mundo. A mulher que me adotou e cuidou de mim, mesmo eu tendo dado muito trabalho quando mais nova. Ainda não acredito que ela me aguentou durante todos esses anos.
   – Não é bem do jeito que você está acostumada, mas sei que irá gostar. – Ela disse assim que desci do ônibus e observei a rua em que estávamos.
   – Contando que eu esteja com você, está perfeito! – Sorri e a abracei.
   A casa em que iríamos morar não era nem grande nem pequena. Era uma casa no qual cabia apenas nós duas. Dois quartos, um banheiro, uma cozinha, uma sala de jantar, uma sala de estar, uma lavanderia e uma varanda de frente para a pequena lanchonete no qual algumas pessoas saíam e entravam como se fosse um dia comum, e era um dia comum para elas, menos para mim que teria o meu primeiro contato com a magia. As pessoas que passavam em frente à casa acenavam e davam um pequeno sorriso para nós, e eu acreditava que elas estavam sendo gentis, mas apenas estavam tentando parecer pessoas normais, coisa que elas não eram desde o dia em que um grupo de estranhos destruiu a cidade e a colonizou com criaturas sobrenaturais. Mas isso foi há muito, há muito tempo.
   – Mãe, quando começará as minhas aulas?
   – Apenas semana que vem, e terá que pegar o conteúdo com algum aluno já que está um pouco atrasada. – Ela falava sem me encarar, apenas guardando suas roupas no armário.
   – Posso ir na lanchonete aqui em frente? Quem sabe eu não faça amizade com alguém?
   – É, pode ser uma boa ideia! – Ela sorriu.
   – Quer que eu traga alguma coisa? Aproveitando que estarei lá? – Disse antes de sair.
   – Traga uma torta de frango, caso tiver. Quando era mais nova, a torta de frango dessa lanchonete era a melhor da cidade. – Sorri, mostrando que gostava de quando ela falava da cidade do tempo em que ela era mais nova. – Vamos ver se ainda é!
   Morgana Carlyle era uma mulher de quarenta e dois anos. Sempre sonhou em ter filhos, e quando conseguiu duas tragédias aconteceram em sua vida. Seu amado marido e seu primeiro e único filho haviam morrido num acidente de carro, tendo ela como a única sobrevivente. Se não fosse por uma garota chamada Bárbara, ela não teria sobrevivido. É isso aí! Eu, com apenas cinco anos de idade salvei a vida de uma pessoa. Lembro-me de estar andando pelas ruas, como sempre fazia e vi o carro capotado na estrada. Eu pedi ajuda à um homem que passava pelo local, e para a minha sorte, ele era bombeiro. Ele estava distraído, e se não fosse por mim, não teria visto o carro capotado na rua próxima a que ele estava. Grata por eu tê-la salvado, Srta. Carlyle me adotou e registrou meu nome como Bárbara Victória Carlyle.
   Entrei na lanchonete e sentei-me numa das cadeiras próxima ao balcão. Uma senhora me deu o cardápio e percebeu que eu era nova na cidade, pois afirmou que toda Biddeford vinha comer em sua lanchonete. A cidade realmente era pequena, mas não tão pequena. Os habitantes se conheciam por um único motivo: tinham uma ligação com o sobrenatural, uma energia mágica. Tanto negativa quanto positiva. Aquele dia na lanchonete mudou completamente a minha vida. O que estou falando? Tudo o que me aconteceu naquela cidade mudou a minha vida! Mas foi na lanchonete que eu conheci ele. O garoto dos olhos verdes.
   – Nova na cidade? – Ele havia me dirigido a palavra pela primeira vez.
   – Está tão óbvio assim? – Perguntei a mim mesma, o fazendo rir.
   – Já deve saber que todos aqui dessa cidade se conhecem, certo? – Neguei com a cabeça.
   – Quem é você? – Perguntei um pouco desconfiada.
   – Ah, eu deveria ter me apresentado adequadamente. Eu sou Harry, Harry Styles.
   E foi com aquele sorriso perfeito e olhos verdes brilhantes que ele conseguiu acabar com a minha vida. Conseguiu me fazer sofrer e viver coisas no qual ser humano nenhum sonharia viver. Lembro-me de cumprimenta-lo e retribuir o seu sorriso. E ao tocar a sua mãe, senti algo estranho percorrer por minha mão até a minha cabeça. Onde senti uma forte dor e imagens, imagens que seriam muito importantes no meu futuro.
   – Leve-a para longe, Jack! – Dizia uma mulher de cabelos castanhos claros e pele branca,
   – Não vou sem você, mamãe! – O garoto recusava a deixar a sua mãe que tentava a todo custo proteger as duas crianças, no qual naquela época eu não fazia a mínima ideia de quem fossem.
   – Você tem que ir! – Ela gritava, pegando uma adaga e dando ao filho.
   – Mas e você? – Ele chorava, fazendo a mulher chorar também. – Eu vou ter que pagar por ser o monstro que sou. Uma bruxa! Salva a si mesmo e a sua irmã!
   – Mas mãe...
   – Vá, Jack! Não tenha o mesmo destino que eu.
   Um dia tão novo para mim acabou se tornando um dia cheio de dúvidas em minha cabeça. Aquela cidade certamente não faria bem a mim, e não fez. Muita coisa ainda seria revelada para mim. Muita coisa ainda iria acontecer desde aquele momento em diante. Ás vezes eu me lembro daquela época e digo para mim mesma que queria que meu sorriso verdadeiro voltasse, mas ele apenas voltará quando quem eu menos querer por perto já estiver próximo o bastante para terminar o que começou. Destruir a minha vida aos poucos.
   – Sou Bárbara, Bárbara Carlyle. – O respondi com um sorriso.
   – Veio de onde Bárbara? – Ele me perguntou ainda com aquele sorriso no rosto.
   – Vim de Los Angeles. Mas a minha mãe disse que queria que eu conhecesse a cidade em que ela morou por um certo tempo e cá estou. E você? É daqui mesmo?
   – Nasci e cresci aqui. – Ele me respondeu, ainda sorrindo. – Não me lembro da última vez em que tivemos estrangeiros por aqui. Geralmente eles vem e vão embora depois de pouco tempo.
   – Talvez por ser uma cidade simples e pequena, bem diferente de Nova York ou Boston.
   – Ou talvez por outra coisa... – Ele sussurrou para si mesmo.
   – Então mocinha?! Já decidiu o que vai querer? – A senhora me perguntou.
   – Quero chocolate quente com canela e dois pedaços de torta de frango. – Respondi.
   – Chocolate quente com canela? Parece o Jared. – Harry novamente disse para si.
   – Quem é Jared? – Ele me encarou e deu um meio sorriso.
   – O filho adotivo da prefeita. Ele gosta de chocolate quente com canela. – Respondeu. Harry sentou na cadeira ao lado da minha e reparei que a senhora que me atendeu o olhava estranhamente. Será que ele já aprontou por aqui?
   – Você tem quantos anos, Harry? – Ele pediu um café virou-se para mim.
   – Tenho dezessete e você?
   – Quinze, farei dezesseis daqui alguns meses. – Ele sorriu. – Você não parece ter dezessete.
   – E quantos anos você achava que eu tenho? – Ele batucava no balcão enquanto me encarava, parecia nervoso, na verdade, ele estava nervoso. Eu só não sabia o motivo, mas agora eu sei.
   – Dezenove... Vinte. – Dei de ombros.
   – Curti caras mais velhos? – Harry fez uma careta estranhas e eu ri.
   – Não tão velhos, se isso pode responder a sua pergunta. – Uma garçonete entregou meu chocolate quente e os dois pedaços de torta para mim. Sorri e a chamei quando ela estava indo embora. – Poderia embalar esse aqui para a viagem?
   – Tudo bem! E o seu já está vindo, o café ainda está sendo feito! – Ela disse à Harry.
   – Essa é a neta da dona da lanchonete. – Harry me disse. – Acho melhor você ir conhecendo as pessoas daqui da cidade, isto é, caso queira ficar aqui por um tempo.
   – E a vó dela aceita ela usar aquelas roupas? – Disse apontando para a minúscula saia que a garota usava. Harry riu e assentiu. – Tudo bem, né?!
   – Se quiser, posso te apresentar meus amigos. – Assenti tomando um cole do chocolate.
   – Você parece ser o tipo de garoto que não tem amigos. – Ele gargalhou.
   – Muitas pessoas dizem isso para mim, acredite. – Seu café chegou e ele sorriu para a garçonete que simplesmente ignorou e voltou para a cozinha. – As pessoas não vão muito com a minha cara. – Explicou. – Acho que percebeu.
   – Sim, eu percebi.
   Conversamos mais um pouco e ele me falou um pouco sobre cada pessoa que estava naquele lugar. Realmente, todos se conheciam muito bem por aqui. Harry falava enquanto eu apenas o observava. Pele branca, bochechas rosadas por conta do frio, olhos verdes, lábios finos, cabelos castanhos e cacheados. Ao sorrir, aparecia lindas covinhas no qual me dava uma vontade de apertar as suas bochechas. Harry parecia ser um cara legal. Se não fosse pelos olhares estranhos que as pessoas jogavam para ele eu teria a absoluta certeza de que Harry Styles era um garoto cem por cento confiável. Um casal entrou no estabelecimento, e no mesmo instante, a expressão de Harry mudou de alegre e divertido para sombrio e misterioso.
   – Harry, você está bem? – Perguntei.
   – Sim, eu estou. – Ele respondeu. – Desculpe mas eu tenho que ir.
   Eu sabia que algo de estranho estava acontecendo, mas mesmo assim me atrevi a continuar me aproximando do perigo, do sofrimento. Terminei de tomar o chocolate quente e comer a torta e voltei para casa. Mamãe guardava as minhas coisas, e eu disse para ela que eu arrumava o resto. Entreguei a torta para ela e guardei o resto de minhas coisas no guarda-roupa, armários e meus livros numa estante que havia no quarto. Antes de tudo acontecer, o quarto era tão vivo e alegre. Agora olho para essas paredes acabadas e só me restam lembranças, lembranças de um ano completamente terrível para mim. Até quando essas lembranças irão me assombrar e me fazer ficar noites em claro chorando por um romance que nunca daria certo?
   – Conheceu alguém? – Perguntou Srta. Carlyle.
   – Sim, eu conheci um garoto. – Disse ao chegar na cozinha e abrir a geladeira.
   – Era ao menos bonito? – Ri. Morgana nunca mudava, sempre dizendo que eu precisava arrumar um namorado e viver um amor verdadeiro como nos contos de fadas.
   – Olha, devo admitir que era. – Respondi tomando um gole d’água.
   – Qual era o nome dele? – Ela começara a se interessar pela história.
   – Harry. – Respondi. – Ele me falou um pouco sobre as pessoas da cidade, e elas realmente se conhecem muito bem. – Srta. Carlyle assentiu. – Mas o estranho é que as pessoas o olham...
   – O olham? – Ela me incentivou a continuar.
   – Estranho. – Prossegui. – Parece que ele fez algo de terrível e as pessoas não o perdoam.
   – Os bad boys são sempre atraentes, minha filha. – Novamente ri. – O que acha de irmos visitar as docas? Quem sabe você não se interessa em passear de barco ou até mesmo fazer mais amizades? – Ela me perguntou e eu assenti. Guardei a garrafa d’água de volta na geladeira e coloquei meu celular no bolso de minha calça. Morgana me entregou um casaco e eu imediatamente vesti, estava fazendo muito frio lá fora.
   – A senhora poderia me contar um pouco mais sobre quando estava aqui?
   – Claro! – Ela respondeu. – O que gostaria de saber?
   – Qual foi o motivo de você ter ido morar em Los Angeles novamente?
   – Esta cidade não era para mim, Bárbara. Não parecia, mas eu sabia que não era bem vinda aqui e que algo estranho acontecia nesta cidade. Senti medo em contar para os meus pais que achava Biddeford sobrenatural e me achassem louca. Mas depois de um tempo, meu pai conseguiu um emprego melhor em Los Angeles, então voltamos para lá e eu disse para mim mesma que nunca mais voltaria para cá... Até agora.
   Coisas estranhas realmente aconteciam naquela cidade, mas eu só comecei a descobrir isso na noite seguinte. As docas era um lugar legal, em minha opinião. Eu via pessoas pescando em seus barcos ou até mesmo passeando. Srta. Carlyle gostava de ficar lá e passear, apenas olhando o movimento das pessoas. Não era o lugar mais divertido do mundo, mas eu gostava. Ela havia alugado um barco para domingo, disse que colocaria suas habilidades de pesca em prática. Perguntou-me se eu queria ir, mas eu neguei e disse que teria que ir na escola para poder pegar os horários antes mesmo das aulas começarem. Não gosto de chegar tarde na sala, por isso acho melhor ir logo um dia antes das aulas começarem.
   Seria maravilhoso dizer que conheci alguém nas docas, mas eu não conheci. A noite logo chegara e me preparava para dormir. A fraca luz do abajur era o único meio que me fazia enxergar as letras do livro. Não estava com sono e certamente não ficaria com sono muito cedo. O fuso horário daqui era completamente diferente de Los Angeles. Ouvi um barulho vindo do lado de fora, e achei estranho. Marquei a página do livro e o coloquei em cima da escrivaninha. Coloquei um casaco e saí de casa, a procura do que quer fosse.
    Ouvi barulhos de patas, e achei que poderia ser um cachorro ou um gato. Mas não era. Quando virei-me para entrar em casa de novo, lá estava ele. Me encarando com aqueles olhos claros e sinistro. Não senti medo e nem gritei, estava completamente encantada com a tamanha beleza do lobo a minha frente. Mas... no Maine não havia lobos, como ele estaria ali? Me encarando sem fazer absolutamente nada?
   Senti minhas pernas ficarem fracas, e então eu caí, ficando sentada no chão e ainda encarando aquele ser. Se dissesse para alguém que estava frente a frente com um lobo, ninguém acreditaria em mim. O lobo aproximou-se de mim devagar e colocou a cabeça em minhas pernas, deitando-se logo em seguida. Engoli em seco e fechei os olhos, tomando coragem para poder acariciar a cabeça do animal. Eu estaria ficando louca? A resposta é não! Pois meu contato com os lobos só estaria começando. O mesmo tremor que senti quando toquei Harry passou pela minha mão novamente, e uma série de imagens se passavam e minha mente.
   – Ela não pode ficar aqui, Jack. Se descobrirem o que ela é irão matá-la. – A mesma mulher dizia para o garoto de aproximadamente treze anos.
   – E o que a senhora vai fazer? – Ele perguntou.
   – A única maneira de Bárbara sobreviver é eu me sacrificar por ela. Em Los Angeles ela não estará segura, não enquanto as pessoas acharem que somos monstros. – A mulher chorava enquanto segurava o pequeno bebê.
   – A senhora não pode se entregar! – O garoto disse. – Não vou conseguir sobreviver sem a senhora, mamãe!
   – Mas é o melhor para você e para a sua irmã. Um dia, quando ela estiver na idade certa, ela descobrirá o que realmente é. E você terá que guia-la para que nada de ruim aconteça com ela, Jack!
   – E o que eu tenho que fazer? – Ele perguntou tomando o bebê em seu colo e encarando a mãe que ainda chorava.
   – Irá para a cidade em que tudo começou. Biddeford!
   Olhando nos olhos azuis do lobo, eu soube que a minha vida seria uma loucura dali pra frente. Aquilo era uma lembrança? Quem era a minha verdadeira mãe? Do que ela tinha tanto medo? O QUE ela era? Eram tantas perguntas que começavam a se fazer em minha mente. Tantas perguntas sem as suas definitivas resposta. Quem sou eu? E por qual motivo eu tinha que ir para aquela cidade? E foi então que eu percebi. Para ter as respostas que tanto queria, eu finalmente teria que descobrir o meu passado, querendo ou não isso já fazia parte do meu destino. 

Your Guardian Angel - Prólogo


Prólogo
Era uma vez...
Uma frase tão curta, mas com um grande significado. Histórias tão bonitas e com um lindo final feliz para a maioria dos personagens que viveram aquela história. Seria muito ruim invejar pessoas que tiveram seus finais felizes? Creio que sim! Mas quando olho para aquelas pessoas sorridentes e vejo que elas estão aproveitando os seus finais felizes, me sinto um nada, um lixo. Do que adianta sorrir para pessoas que você ama sendo que o sorriso é falso? E eu tenho medo de que eles saibam que o sorriso é falso.
A minha história começa quando me mudo de cidade. Indo então para uma tranquila cidade no Maine, Biddeford era o nome da cidade. Se eu soubesse que a minha vida mudaria da noite para o dia nunca teria concordado em mudar-me de Los Angeles para o Maine. Viver algo surreal no qual era considerada inexistente não estava em meus planos. Eu pretendia terminar o colegial e fazer uma boa faculdade, por lá mesmo, quem sabe?! Não se passava nenhum momento pela minha cabeça que eu iria descobrir que magia existe.
– Eu sempre serei o seu anjo da guarda. – Ele dizia para mim todas as manhãs.
Essa frase significou tanto para mim. Mas e para ele? Era apenas mais palavras insignificativas que seriam usadas apenas para conseguir arrancar a inocência de uma estrangeira? Certamente era e a estrangeira caiu direitinho naquele seu papinho de anjo da guarda. Não esperava que a minha vida mudasse tanto desde aquele dia de outono. As folhas caindo e o frio começando a dar sinal de que o inverno logo se aproximaria seria o clima perfeito para eu viver a maior aventura de minha vida. Se é que eu teria outra aventura?!
– Toda magia vem com um preço. – O mais sábio dos bruxos dizia frequentemente.
E o pior era que ele tinha a absoluta razão. Se pessoas normais como eu descobrissem a existência da tão adorada magia, o mundo estaria perdido. O homem não destruiria somente o lugar em que vive, como também destruiria a si mesmo. A magia não é maravilhosa como todos nós pensamos. Ela sempre vem com um preço, um doloroso preço. E foi a magia que levou o homem que amo como também o trouxe de volta. Diferente, mas o trouxe de volta.
– Ás vezes, as pessoas que devem temer mais são os mais próximos a nós. – Ele disse a mim.
Estava tão óbvio e tão claro, e a boba apaixonada não percebeu. Ele não me queria por perto, e eu deveria saber disso melhor que ninguém. Só que as coisas não foram assim. Agora estou aqui. Forçando sorrisos, invejando a felicidade de outras pessoas e temendo que ele volte a atormentar-me. Preciso desabar com alguém, mas a única pessoa, ou melhor, coisa confiável é um pequeno caderno no qual se chama diário. Mas diferente de qualquer outro diário, esse será lido por muitas e muitas pessoas, até que então, o mundo saiba da minha história. Uma história verdadeira, mas sendo vista como uma ficção.
E tudo começa antes mesmo de eu embarcar no avião que me levaria a uma nova vida...