Don't Say Goodbye- Capitulo 07

Don't Say Goodbye
Capitulo 07



(Seunome On)

Aqui estou eu de novo na sala do diretor.

Dessa vez ele me olhou incrédulo e não teve como me livrar dessa, recebi uma bela de uma suspensão, mas meu irmão me paga. Ah se paga!

Eu- Não me olha assim!
Diretor- E quer que eu olhe como?
Eu- Sei lá, mas eu não tenho culpa se fui apartar uma briga e nesse meio tempo quase matei deus e o mundo.
Diretor- Ah sim! Só fraturou dois zagueiros, quebrou o nariz do atacante, molhou dois alunos com uma solução aquosa muito suspeita e...
Eu- A solução aquosa é água e sabão, nada mais nada menos...
Diretor- Não me interrompa! Ainda estamos no segundo dia do ano letivo e você já está aprontando, pelo amor Seunome. Será que pelo menos uma vez na vida você poderia se comportar como uma dama?
Eu- Sou uma dama!
Diretor- Não é o que parece. Então próxima semana eu quero ver mudança em você e isso não acontecer eu vou fazer questão de dizer a seu pai lhe colocar em um internato.
Eu- O senhor não faria isso?
Diretor- Apronte mais uma e verá se eu não sou capaz. Agora vá para a sua sala de aula e se comporte, mocinha. Mais antes um aviso: eu vou ter uma conversa com seu pai ainda hoje.
Eu- Como quiser.

Saí da sala do diretor batendo a porta com toda a minha força e dei de cara com aqueles idiotas me encarando, revirei os olhos e pensei em continuar o meu caminho, mas como nada pode acontecer como planejamos fui interrompida.

Ben- O que você estava fazendo lá?- perguntou ele e eu me neguei a responder.
Dan- Não dificulta mais as coisas e apenas responda.
Eu- Quer saber? Eu estou cansada de sempre tentar arrumar as burradas, que esse idiota que eu tenho como irmão, se mete. E dessa vez estou bem encrencada por causa dele, então por favor não vamos ser falsos moralistas, pois afinal ninguém aqui tem moral para isso.
Diogo- O que aconteceu?
Eu- Aconteceu que eu vou para um colégio interno graças a vocês. Idiotas!- falei e sai andando para a minha sala de aula.

Não acredito que eu estou passando por isso. Se minha mãe estivesse aqui...essa foi a pior frase que eu poderia usar, já está na hora de eu seguir em frente, está na hora de eu deixar o passado para trás e amadurecer. Eu irei participar do X factor e vou chegar nas finais. Mesmo que meu pai não deixe, eu vou tentar realizar o meu sonho, custe o que custar.

Bati na porta da minha sala e assim que o professor me deu autorização para entrar na mesma, assim o fiz. Entrei de cabeça erguida como sempre, ouvi o que ele tinha a dizer e me sentei em meu lugar. Devo dizer o quanto a aula foi chata, era nesses momentos que odiava ter uma melhor amiga modelo, é entediante, principalmente pela saudade que ela me fazia sentir.

Como a aula seria dobradinha, um inferno, o professor resolveu fazer duplas com a sala para a realização de um trabalho, por ironia ou não, minha dupla seria Josh e para piorar tudo o trabalho seria sobre uma peça de William Shakespeare, "Otelo".

A história me lembrava a minha de alguma maneira, a linda jovem que se casa cedo demais e seu marido que a ama mais que tudo acaba cometendo a maior loucura de todas, a mata. Simplesmente, por seu 'melhor amigo' armar para que Otelo veja sua esposa, Desdêmona, com o capitão de sua tripulação aos risos, mas por ficar cego de ciúmes e raiva. No final, quando descobre a verdade ele enlouquece. Como tudo isso se aplica a minha vida? Simples, desde que Josh fez o que fez, eu nunca mais fui a mesma, para dizer a verdade me sinto tão...morta. Eu era completamente apaixonada por esse garoto, que seria capaz de qualquer coisa por ele, mas...

Fui tirada de meus pensamentos com alguém me cutucando. Olhei e vi aquele garoto de olhos verdes, o Harold...não muito cumprido....ah é! O Harry.

Eu- Posso ajudar?
Harry- Sim...quer dizer, se não for incomodo...- eu o interrompi.
Eu- Por favor! Vá direto ao assunto.- pedi educadamente e ouvi Josh rir. Olhei para ele irritada e lhe dei um soco.- Você fica quieto!
Harry- É sobre o trabalho, o professor falou que de toda a sala você poderia me ajudar, já que é fã dessa obra.
Eu- A obra seria...?
Harry- Romeu e Julieta. Pode me ajudar?

Ai que merda! Levantei uma das sobrancelhas incrédula, como assim "o professor falou"? Esse velho está enlouquecendo, só por causa da apresentação do ano retrasado ele cismou comigo. E novamente, ouvi Josh rir, mas dessa vez com bastante vontade.

Josh- Essa eu pago para ver.- ignorei o comentário revirando os olhos.
Eu- Claro que posso ajudar, por que não?- perguntei da maneira mais doce que achei.
Harry- Obrigado! Nos falamos depois, pode ser?
Eu- Pode.- respondi e dei um sorriso encantador. Ele retribuiu o sorriso e foi se sentar em seu devido lugar. Após Harry já estar distante, senti Josh me olhar, respirei fundo e o encarei.- O que foi agora?
Josh- Sério isso?
Eu- Está falando do quê?
Josh- Romeu e Julieta não te lembra nada não?
Eu- Claro que lembra.
Josh- E mesmo assim vai interpreta-la novamente?- do que ele esta falando afinal?
Eu- Não vejo nenhum problema nisso.- falei dando de ombros e anotando o que o professor passava na lousa.
Josh- Estamos falando do mesmo assunto?
Eu- Não sei.
Josh- O que você lembra referente a essa peça...?
Eu- De que foi apenas mais uma peça que eu tive de fazer e de sobra ganhei um professor no meu pé.- falei apontando pro homem de meia idade escrevendo na lousa...3, 2, 1! Curiosidade ativada.- Por quê? O que ela te lembra?
Josh- O dia em que começamos a namorar.

Não respondi mais nada fiquei estática na mesma hora. Como eu não me lembrava disso? Por que eu não me lembrava? Será que foi por causa de muito sofrimento que passei, após tal ato?

Minha cabeça girava com tantas perguntas. Ser eu não era nada fácil. Comecei a passar mal na mesma hora, minha cabeça parecia que ia explodir e meu estomago parecia rodar. Abaixei a cabeça na carteira, na tentativa de melhorar, porém só havia piorado tudo. Me levantei meio cambaleando até o professor e pedi ao mesmo para deixar eu ir ao banheiro, ele me olhou de cima a baixo e pediu para um garoto me acompanhar. Senti vários olhares em minha direção e uma vontade de vomitar enorme, praticamente corri para fora da sala sem esperar pelo tal garoto. Por que toda vez que minha vida parece melhor algo acontece e ela piora? Como disse Murphy: Não há nada que já esteja ruim que não possa piorar.

No meio do caminho parei para tentar respirar já que fiquei com falta de ar, uma tontura maior me atingiu e tive que me apoiar no primeiro armário ao meu redor. Assim que aquela tontura passou me preparei para andar, mas meu corpo paralisou e uma onda maior atingiu a minha cabeça fazendo com que eu caísse no meu do corredor, fechei meus olhos esperando meu encontro com o chão mais ele não aconteceu. Senti braços fortes me segurando. Abri meus olhos e encontrei um par de olhos castanhos me olharem preocupados, percebi que ele possuía cabelos castanhos claros e braços fortes, entretanto foi só, logo me entreguei a escuridão.

[...]

Finalmente, saí daquele mundo paralelo, mas não conseguia abrir as minhas pálpebras. Pelo simples fato de que elas pareciam extremamente pesadas do que o normal. Respirei fundo. Tentei novamente abri meus olhos e consegui, mas me arrependi por logo de cara enfrentar um local tão claro a ponto de me deixar cega e como reflexo fechei meus olhos novamente. Respirei fundo novamente e aí abri meus olhos de vez, fazendo com que ambos se acostumassem com a claridade do local.

Reparando bem, era um quarto todo branco, paredes, armários, estante, sofá e uma cadeira que mais parecia uma espreguiçadeira. E eu estava deitada em uma maca, tinha uma agulha na minha veia e uma máquina ao meu lado esquerdo monitorava meus batimentos cardíacos. Olhei para a janela que havia do meu lado direito e pude perceber que era por volta das 17:00 pm ou 18:00 pm horas, por causa do Sol se pondo da Lua crescendo cada vez mais. Poderia passar um bom tempo olhando aquela paisagem. Era incrivelmente linda, afinal era um jardim com um parquinho, onde se via crianças correndo, casais namorando e idosos aproveitando o tempo. O que eu estava fazendo presa em uma cama de hospital?

Fiquei um bom tempo sozinha olhando para a janela, que se não fosse pelo silêncio extremamente exagerado do lugar não teria reparado alguém entrar no quarto, não me dei ao trabalho de imediato para olhar quem era. Ouvi um longo suspiro e aí sim olhei quem era. Fiquei surpresa, não sabia quem era, na verdade sabia. Era o menino que havia me segurado no corredor da escola, mas qual era seu nome?

Eu- Oi.- falei com a voz extremamente rouca, acho que se fosse um garoto teria achado aquilo sexy. Seunome está na hora de parar de ler certos livros.
xx- Oi.- falou animado, mas logo seu semblante mudou para um de preocupação.- Você está bem? Está sentindo algo? Alguma dor? Quer que chame alguém? Sei lá!- perguntou tudo de uma vez.
Eu- Calma aê, garotão!- que voz sexy a minha....Foco! Dei um sorriso com esses pensamentos e vi que o garoto retribuiu meu sorriso.- Acho que não sei o seu nome...
xx- Verdade! Desculpa por isso, mas me chamo Liam. Liam Payne.
Eu- Prazer Liam, sou Seunome Hunt.
Liam- Eu sei, estudamos na mesma sala.
Eu- Bom, respondendo as perguntas eu estou bem, só estou me sentindo mais cansada que o normal, não estou com dor e qual foi a ultima pergunta mesmo?
Liam- Se você queria que eu chamasse alguém?
Eu- Obrigada, mas não!
Liam- Fico feliz em saber que você está bem, mas mocinha nunca mais me de um susto desses e vê se espera na próxima quando o professor falar para alguém lhe acompanhar.- falou tudo de uma vez e por causa de seu sotaque, tive de fazer certa força para acompanhar tudo o que ele dizia.
Eu- Calma! Não precisa se preocupar, olha eu estou bem.- falei e dei um sorriso gigante.- Vamos conversar, me conte algo sobre você.- disse por fim com um grande sorriso no rosto, não é sempre que tem um menino lindo no seu quarto de hospital e ainda por cima preocupado com você.
Liam- Você fica desacordada por quase uma semana e simplesmente quer saber algo sobre mim?- perguntou ele com uma das sobrancelhas arqueadas. Como assim uma 'quase uma semana desacordada', no mesmo instante meu sorriso morreu e acho que ele percebeu, pois ficou sério.
Eu- Uma semana?- perguntei confusa.
Liam- Sim, amanhã já é terça-feira de novo. Não me pergunte o que aconteceu, pois eu também não sei e quando você souber peço que me conte, por favor!
Eu- O lado bom é que a suspensão que eu havia levado já venceu e eu não precisei ouvir meu pai reclamando no meu ouvido.- falei e ri, apesar de ter sentido dor, logo Liam me acompanhou na risada.

Após um bom tempo de conversa ele teve de ir embora, mas não fiquei sozinha por muito tempo, pois logo meu pai, irmão e tio entram no quarto preocupados.

Eu- Estou bem.- falei ainda rindo.
Ben- Você não sabe o quanto me deixou preocupado, que espécie de irmã você é?- perguntou ele me abraçando. Eu apenas senti vontade de soca-lo.
Eu- A irmã que te salva de enrascadas e se ferra só para lhe proteger.
Tio- O que está acontecendo?- eu e meu irmão apenas nos olhamos.
Pai- Espero não ter que repetir a pergunta.
Ben- Nada!
Eu- Nada?- perguntei incrédula para ele.
Ben- Quanto drama.
Eu- Drama? Benjamin, olha para mim.- ele me olhou sério e eu respirei fundo.- Você está me vendo?
Ben- Sim, eu estou!
Eu- Então está vendo que eu estou numa cama hospitalar e só Deus sabe o por que, portanto não me venha com essa de drama. Certo?- ele apenas assentiu com a cabeça.- Agora se me der licença, quero falar com meu pai e tio.
Ben- Você está me expulsando do quarto?
Eu- Sim.- respondi série, ele me olhou com raiva, enquanto meu pai e tio nos olhavam estranho, provavelmente tentando entender o que se passava entre nós dois. Enquanto isso, meu irmão saia pela porta do quarto e assim que passou pela mesma a bateu com força.

Respirei fundo e fechei meus olhos. Sabia que a partir de agora teria que mudar algumas coisas e teria que começar pelo meu irmão. Meu único problema agora seria explicar aos dois homens presentes em meu quarto que provavelmente esperavam por uma, acho que uma não, várias respostas. Começando pelo meu comportamento.

Eu- O que querem saber?- perguntei ainda de olhos fechados, após receber um suspiro pesado seguido por um barulho de porta abrindo e depois fechando, abri meus olhos. Só havia eu e meu pai ali.
Pai- Vamos começar do inicio, certo?
Eu- Tanto faz. Quer começar por onde?
Pai- Por que você saiu de casa do nada terça passada?- perguntou ele se aproximando da minha cama e se sentando próximo aos meus pés. Eu o encarei, afinal como contar que eu havia ouvido uma conversa dele com meu irmão, na qual me proibia de seguir meu sonho? Respirei fundo.
Eu- Porque eu havia ouvido uma conversa sua com o Ben na cozinha.- o olhei nos olhos e ele me encarava surpreso.
Pai- O que você ouviu?
Eu- Que o senhor não me daria a autorização para participar do X Factor.- ele respirou fundo e abaixou o olhar.- Por quê?
Pai- Como?- ele perguntou levantando o olhar no mesmo instante.
Eu- Por que é tão difícil me deixar "voar"?- perguntei fazendo aspas e o olhando nos olhos.
Pai- Eu não quero te perder, sei que você um dia irá "voar"...- falou ele fazendo aspas como eu havia feito e continuou.- ...também sei que isso irá acabar acontecendo, mas eu tenho medo do que você possa enfrentar e não quero te ver sofrendo.
Eu- Pai...
Pai- Mas isso não importa agora, mocinha! Você ainda tem muito o que me explicar.- falou ele fingindo estar bravo, mas ele acabou sorrindo.
Eu- Bom, vou contar tudo o aconteceu naquele dia pode ser?
Pai- Pode!- falou ele animado.
Eu- Fiquei completamente confusa após ouvir aquela conversa, então precisava sair para pensar antes de fazer qualquer besteira. Andei acho que muito lentamente e totalmente presa em meus pensamentos que acabei esbarrando em alguém no meio do caminho até a escola, mas infelizmente era alguém que eu não espera ver tão cedo...- fiquei quieta lembrando daquela cena e acabei rindo. Meu pai me cutucou e me olhou curioso. Ah, pai! A quanto tempo não conversamos assim?
Pai- Dá para continuar ou está difícil?
Eu- Calma! Onde eu parei....Deixe  eu pensar.....Ah! Já sei.- respirei fundo e continuei.- Eu achava que meu dia não podia piorar, mas então acabei esbarrando com nada mais, nada menos, que com Josh Bertolazzo...- fui interrompida.
Pai- Como assim esse moleque está de volta??- perguntou ele incrédulo e irritado
Eu- Estando, pai. Mais agora me deixe ir até o fim, sem interrupções, ok?
Pai- Pode ser.
Eu- Confesso que fiquei surpresa com a volta repentina dele, mas entrei na defensiva, ele tentou conversar amigavelmente e acabou dando certo, pois não lembro de ter mandado ele se fud**. Porém conheci dois amigos dele extremamente lindos e simpáticos, lembro que um se chamava Austin e o outro Justin. Resumindo esse capitulo chamado Josh, ele me deu carona até a escola porque eu fiquei atrasada conversando com os três, eles me ajudaram a entrar na minha primeira aula e só.- respirei fundo e instantaneamente fiquei triste, acho que meu pai percebeu, pois se aproximou se deitando ao meu lado e me abraçando forte.- Depois que eu entrei na bendita sala tudo só piorou, discuti com o Diogo e acabei levando um tapa na cara, mas eu não deixei barato e revidei...Pensando agora foi uma atitude extremamente idiota.- olhei para meu pai e ele estava com um semblante sério no rosto.- Fui parar na diretoria, levei uma bronca daquelas e o diretor me mandou de volta para a minha sala. Eu apenas obedeci. O problema foi o intervalo...- parei na hora de falar ou a minha voz falhou, não sei ao certo.
Pai- Por quê?- perguntou ele me incentivando a continuar a narração.
Eu- Pai, eu passo o intervalo e todo o resto da minha vida ao lado do Ben, então...- falei o olhando, mas o mesmo me interrompeu.
Pai- Já entendi, apenas continue.
Eu- Fiquei por um bom tempo pensando em como contar o que havia acontecido horas antes, mas como estava muito abalada fiz ele me prometer algo, porém no final ele não cumpriu a sua palavra. Lembro que quando o Ben viu meu rosto machucado ficou muito mais muito put* da vida, se levantou da onde estava sentado e foi junto com outros membros do time tirar satisfações com o Diogo. Eu sabia que devia impedir, afinal faltava pouco para o Ben ser expulso e eu não suportaria tal ato, então fiz algo impensável. No final, ouvi pra caramba do diretor João, os garotos se machucaram feio e eu sai totalmente ferrada da diretoria.
Pai- E por que você desmaiou?- perguntou preocupado.
Eu- Isso eu já não sei.- respondi com calma. Fomos interrompidos por batidas na porta e logo, um homem muito lindo adentrou na sala acompanhado por uma linda mulher, olhei para meu pai e ele olhava admirado para a mulher. Homens!
xx- Olá! Sou o doutor James e está é a doutora Angeline, somos seus médicos.- dois médicos? O assunto deve ser sério.
xX- Ficamos felizes em saber que a senhorita acordou...- falou ela pondo um sorriso no rosto e encarando me pai. Vadi*
Pai- Prazer conhece-los, sou Luke Hunt, o pai dela.- se apresentou ele e apontou para mim.
Angeline- Igualmente.- falou ela e olhou séria para o seu colega, que retribuiu o olhar.
James- Aposto que a senhorita gostaria de saber do por que de ter desmaiado, certo?- perguntou me olhando, eu apenas assenti.- Bom, devo lhe dizer que nós não temos certeza, mas...











































Nota da autora: E ai?? O que estão achando da fic?? bom, espero que comentem mesmo que seja um "Continue", assim me fazem ter vontade de escrever cada vez mais e melhor. Chega de blá blá blá....Beijos e até! xXx

Imagine com Niall Horan

Imagine Niall


Você On

Acordei cedo, pois hoje iria para Londres. Sou muito fã de músicas pop, já minha amiga Annie é louca por One Direction.

Me levantei, fiz minha higiene, coloquei uma roupa qualquer e desci.
Minhas malas já estavam na porta de casa, fui para a cozinha e meus pais estavam lá. Comi alguma coisa e fui esperar a Annie na frente de casa.

Depois, de um tempo ela chegou.

Annie- SeuApelido, você está linda. Cara, como estou ansiosa para chegarmos lá.- falou me abraçando.

Esqueci de dizer, mas ela também irá para Londres, estamos indo fazer faculdade lá.

Eu(você)- Obrigada. Nem dá para perceber que você está ansiosa- falei irônica e ela me deu um soco no braço.
Annie- Nem começa, será que iremos encontrar os meus minos??
Eu- Seus, minos??- falei fazendo aspas na ultima palavra
Annie- Você me entendeu.- falou mostrando a língua.

Conversamos mais um pouco, até que meu pai saiu carregando as minhas malas e colocou no porta malas do carro.

Pai- Vamos meninas??
Eu&Annie- Sim- gritamos e corremos para o carro.

No caminho para o aeroporto, meu pai e minha mãe, davam alguns toques. Coisas como: Se cuidem, não falem com estranhos, qualquer coisa nos ligue imediatamente, e por ai vai.

[...]

Já tínhamos feito o chek-ing, nossas malas já estavam a caminho do avião, só faltava embarcar. Conversamos mais um pouco com os meus pais.

"Senhores passageiros do voo 147 com destino a Londres, Inglaterra. Se dirijam ao portão de embarque"- avisou uma moça.

Eu- Então, até mais ver.
Pai- Se cuida meu anjo. E você também, dona Annie.
Eu&Annie- Sim, senhor.
Mãe- Filha, promete que vai me ligar sempre?
Eu- Mãe eu prometo- caramba, eu falei que não ia chor, mas foi impossível  Acabei chorando e abraçando ela, depois abracei meu pai e Annie fez o mesmo.

Fomos para o lugar onde iriamos embarcar. Mostramos nossas passagens e entramos no avião.
Me sentei no meu lugar e Annie sentou do meu lado. Mais ela foi para o lugar dela.

Depois, de um tempinho, cinco garotos entraram no avião, dois se sentaram do meu lado um loirinho e um topetudo bem bonito.

A aeromoça com aquela voz bem nojenta, avisou que iríamos decolar e que era para pormos nossos cintos.
Coloquei meu fone de ouvido, afinal nunca tinha voado de avião e não gostava de altura.

O avião começou a decolar, me agarrei a primeira coisa que vi e foi a mão daquele loirinho. Fiquei corada na hora. Quando toda aquela parte de decolagem acabou, me soltei de sua mão e olhei para a janela.

Eu- Desculpa e obrigada.
Loirinho- Por nada.
Topetudo- Eita, já fazendo amizades, hein?? Desculpe, meu nome é Zayn Malik, mas você já deve ter ouvido fazer de eu.
Eu- Prazer, meu nome é SeuNome, mas nunca tinha ouvido falar sobre você.- dei um sorriso, menti feio. Já tinha ouvido falar sobre ele, adivinha quem ficou falando nele?? Sim foi a Annie.
Zayn- Como não??- perguntou um pouco mais alto, fazendo a Annie olhar para nós.
Loirinho- Desculpa meu amigo aqui.- apontou pro Zayn.- Eu sou Niall Horan, seu nome é lindo.
Eu- Obrigada.- corei.
Niall- É que nós fazemos parte de uma banda chamada One Direction, bom a banda é britânica.
Eu- Ah!- fingi surpresa.
Zayn- Agora vai dizer que nunca ouviu falar da banda??
Eu- Não, por incrivel que pareça já ouvi sim e graças aquela menina ali.- apontei para a Annie que dormia.
Niall- Ela é fã da banda??
Eu- Não, ela é directioner.
Zayn- Ela é linda.
Eu- Já se interessou é??- me segurei para não rir, mas estava engraçada a cara dele.
Zayn- Não, só estou elogiando.
Niall&Eu- Sei...- nos olhamos e rimos.

Foi assim a viagem inteira, conversamos, rimos, trocamos telefones, brincamos.

O avião pousou, eu e Annie fomos pegar nossas malas. Uma das minhas malas eu não consegui pegar, fiquei muito irritada, a Annie para ajudar ficou rindo de mim. De repente senti uma mão no meu ombro, olhei para a pessoa e era o Niall, olhei para a Annie com um sorriso vitorioso e ela estava estática.

Eu- Obrigada Niall.
Niall- Foi nada SeuApelido.
Annie- Pera aí, vocês se conhecem??
Zayn- Sim.
Annie- Eu não acredito nisso.- ela olhou para mim e começou a falar em português.- Sua filha de uma mãe, você sabe o quanto sou fã deles e sou apaixonada pelo topetudo aí, mas você vai e apronta uma dessas comigo?? Valeu ex-amiga

Zayn e Niall me olharam sem entender nada. Já eu respondi ela em inglês mesmo.

Eu- Para de drama, se você é apaixonada pelo Zayn ou não, não é minha culpa. Vocês ainda vão se conhecer melhor depois, agora eu quero ir pra casa, tô com fome!- nisso a Annie começou a rir.
Annie- Você não muda.
Zayn- Apaixonada por mim é??
Annie- Só como fã meu amor.
Niall- Sei...também estou com fome.
Eu- Bom novamente obrigada, nos vemos por aí.
Niall- Até, então.

A Annie deu um abraço nos dois e sai andando, senão ela ia ficar lá pra sempre. Pedi um táxi e ela veio correndo na minha direção.

Fomos para o apartamento que meus pais haviam comprado. Faltava duas semanas para as aulas começarem, então ia aproveitar bastante.

Comi um lanche tomando um coca. Depois, fui para o meu quarto e dormi.

[...]

Acordei no dia seguinte, com um luz fraca que vinha da janela, me levantei e fiz minhas higienes. Não me troquei, fui para a cozinha do jeito que estava, eu estava com essa pijama.

Tomei um susto quando entrei na cozinha.

A One Direction inteira estava na minha cozinha. Não era fã, mas me senti igual a uma. Não podia me sentir igual a uma Directioner, pois não me sentia com essa honra toda, não me sentia a altura.

Zayn- Bom dia amiga!- falou rindo.
Eu- Bom dia, Zaz.
Niall- Bom dia SeuApelido.
Eu- Bom dia duende.
Annie- Caraca, nem pra se trocar você presta.- olhei para ela querendo mata-la, mas não ia deixar barato.
Eu- Já se declarou pro Zayn.- ela ficou vermelha.
xx- Bom dia, se soubéssemos que a famosa SeuNome ainda estaria dormindo, não teríamos vindo.
Eu- Boa dia. Famosa?? Pelo que?? Não vou nem perguntar como chegaram aqui.
Xx- Simples, o Niall não parou de falar de você...- olhei para o Niall e eles estava vermelho.
XX- E o Zayn, não parou de falar da Annie.- pronto ele também estava vermelho.
Eu- Uau!
Annie- Seu celular tocou, mas você estava dormindo, então eu atendi. Era o Zayn.
Zayn- Eu perguntei se podíamos passar aqui e ela deu um surto, mas depois disse que sim.
Annie- Passei o endereço e aqui estão eles.
Eu- Humm....bom saber! Mais temos um porém...
Niall- Qual??
Eu- Não sou directioner, então não faço ideia do nome de vocês três.
xx- Perdão, eu sou o Liam.
XX- Eu sou o Harry, mas se quiser pode me chamar de Hazza.
Xx- Eu sou o Louis, mas me chama de Boo Bear, carrots, Jennifer, ou Louis mesmo.- rimos.
Eu- Se não se importam eu vou comer.
Todos- Fica a vontade.

Comi na maior paz, mentira, não consegui os meninos e a Annie na maioria das vezes faziam gracinhas. Bom, não dá muito certo comer e rir ao mesmo tempo, mas quando finalmente consegui comer com a ajuda do Liam meu celular começou a tocar.

Eu- Annie, cadê meu celular??- perguntei colocando meu copo e prato na pia.
Annie- Aqui, toma.- falou a atacando meu celular
Eu- Não faz isso menina.

Atendi antes dela debater comigo.

***Ligação On***
Eu- Alô.
xXx- SeuNome??
Eu- Sim, é ela.
xXx- Meu nome é Simon, sou produtor musical, eu vi um de seus videos cantando e gostei muito. Poderíamos nos encontrar hoje, para um jantar ou almoço??
Eu- Podemos sim, mas terá que ser um almoço.
Simon- Assim me encontre hoje as 13:00 no restaurante xxxxxxxxxxxxx.
Eu- Eu estarei lá, muito obrigada.
Simon- Não há de que.
***Ligação Off***

Fiquei estática, desliguei meu celular e ele caiu no chão. A Annie correu até minha frente, mas eu estava super distante.

Annie- Plaft- Acorda- ela tinha acabado de me dar um tapa na cara.
Eu- O que??- senti meu rosto arder.- Aiiii! Isso doeu!- coloquei a mão por cima da onde ela tinha me dado um tapa.
Zayn- Caraca! Esse tapa doeu em mim.
Eu- Assim, claro, quer sentir?
Zayn- Não obrigado.

Andei até o banheiro e me olhei no espelho, eu estava com a marca dos dedos dela no rosto (imagine um rosto), como vou sair com essa marca.

Eu- ANNIE MARYE DOS SANTOS.
Annie- To ferrada, pra ela me chamar assim eu to morta.- fui pra cozinha e ela se escondeu atras do Niall
Eu- Eu ainda não sei se te mato, ou se te espanco e depois mato- falei em português- Desculpem se não entenderam, mas era esse o propósito.- falei em inglês.
Annie- Olha, depois sai.
Eu- Você sabe que eu fico roxa.
Annie- Vish....ferrou.
Niall- Vamos dar um jeito.
Eu- Assim, claro!
Louis- Vamos?!
Harry- Sim, nós vamos- falou dando um cotovelada nele.
Louis- Sim, claro que vamos.
Zayn- Passa uma maquiagem, ué.
Annie- Fácil falar.
Eu- Só quero ver o que o meu amigo vai falar quando me ver.- falei abaixando a cabeça.
Niall- Não abaixa a cabeça- falou colocando a mão no meu queixo e levantando a minha cabeça.- senão a coroa cai.

Sorri de lado.

Harry fez um barulho com a garganta. Acabamos rindo.

Eu- Bom vou me trocar e tentar esconder essa marca do meu rosto, mas se não sair.- olhei para a Annie e falei em português- eu me vingo.
Annie- Vish! Ai meu pai, alguém me salve, sou muito nova para morrer, acreditem.

Fui ao lado dela e ela começou a tremer.

Eu- Ta em choque???
Annie- Depois do que você me disse, não é pra ta??
Liam- O que ela disse??
Annie- Se eu contar a coisa piora pro meu lado.
Zayn- Piora nada.
Louis- É isso ai, o super-man aqui te salva.
Harry- Mais fácil, o Zayn fazer isso, né??

Todos riram.

Eu- Vou me trocar, volto já. Ah! Não ponham fogo no meu apartamento, ta??
Todos- Tá

Fui para o meu quarto, tomei um banho e coloquei essa roupa.
Fui para a sala e todos me olharam com a boca num formato de um 'O' perfeito.

Eu- Estou ficando constrangida.
Annie- Uau! Amiga se é pra ver só um amigo, imagina quando for pra ver o namorado.- quando ela falou isso automaticamente meus olhos pararam no Niall, mas que coisa estranha.
Niall- Está realmente muito linda.
Harry- Se quiser me encontrar lá em casa, me ligue.
Liam- Harry?!- deu um tapa no Harry e olhou pro Niall.
Harry- É só brincadeira.
Liam- Está mesmo muito linda.
Louis- Se eu não tivesse namorada e o Niall....- Harry colocou a mão na boca dele.
Zayn- Tá mesmo linda, SeuApelido.
Eu- Obrigada mesmo. Alguém pode me levar no restaurante xxxxxxxxxx, bom, é que cheguei ontem em Londres e não sei onde fica certos lugares??
Todos- O Niall.
Eu- Niall?? Pode??
Niall- Posso sim.
Eu- Então, vamos?
Niall- Vamos.- Ele se levantou e em instantes ele já estava ao meu lado.
Eu- Não coloquem fogo no meu apartamento, ouviu Annie??
Annie- Oushi?? Eu sou um anjo.
Eu- Ahãn...eu nasci ontem.
Annie- Sério??
Eu- Idiota.

Peguei na mão do Niall, na hora passou um corrente elétrica por mim, mas me concentrei e puxei ele comigo até passarmos pela porta.

Conversamos bastante o caminho todo. Eu conheci melhor ele e ele me conheceu melhor.

[...]

Chegamos no restaurante.
Ele saiu do carro e abriu a porta pra mim.

Niall- Pronto, senhorita.
Eu- Obrigada, Nini.

Ele deu um sorriso tímido muito lindo.

Niall- Vou esperar aqui, qualquer coisa grite.- rimos.
Eu- Não.
Niall- Não??
Eu- Não vou gritar, porque você vai comigo.- sorri
Niall- Sério?
Eu- É, vamos. Estamos atrasados.
Niall- Ta bom.

Entramos no restaurante, falei que iria me encontrar com o Simon e o garçon nos levou até a mesa.

Eu- Com licença, Simon?
Simon- Sim?- ele olhou para mim e sorriu.- Prazer conhece-la SeuNome.
Eu- Prazer é todo meu.
Simon- Olá Niall, não sabia que se conheciam.
Niall- Nos conhecemos...
Eu- A um tempo bem marcante.
Niall- Isso mesmo.
Simon- Interessante. Bom, sentem-se.

Nos sentamos e conversamos bastante. Acabei assinando contrato com o Simon graças ao Niall, que me ajudou bastante.

Simon- Em breve, vamos começar uma turnê, fazer anúncios, ou seja, te lançar no mercado.
Eu- Claro!

Conversamos mais um pouco, até que o Simon teve de ir embora e, eu e o Niall, ficarmos a sós.

Niall- Quer conhecer a cidade??
Eu- Claro!
Niall- Então vamos.

Conhecemos a cidade inteira. Ficamos bastante íntimos.

Duas semanas depois....

Eu e o Niall nos encontrava-mos sempre.
Liguei para os meus pais e eles amaram a ideia. Eu e os meninos somos grandes amigos.

Nem vai dar para mim fazer a faculdade agora. Hoje começo uma turnê.

Me despedi dos meninos e da Annie.

Dois meses depois.....

Caraca, amei demais tudo isso, as fãs, os shows, a equipe, tudo. A parte mais difícil  foi ficar longe da Annie e dos meninos, principalmente do Niall.

Cheguei em casa cansada, mas não havia ninguém.

Mais tinha um caminho de pétalas de rosas no chão, sendo iluminadas por velas. Segui esse caminho até a cozinha.

Estava tudo muito lindo, Niall estava parado a minha frente todo lindo e sorrindo.

Eu- Uau! Pra que tudo isso?
Niall- Pra você.
Eu- Sério?
Niall- Sim.
Eu- Mais qual é o motivo especial?
Niall- O pedido que irei lhe fazer.
Eu-sorri- Então faça.

Ele se aproximou de mim, beijou minha testa, segurou minhas mãos e olhou em meus olhas, antes dele falar, ele deu um grande suspiro.

Niall- Eu não quero ser mais um. Daqueles que você ouve uma música, lembra e diz: "Esse foi um canalha".- parou e continuou- Eu não quero. Eu quero ser o cara. Eu quero ser o pai dos seu casal de filhos, o cunhado da tua "irmã". Eu quero te fazer feliz. E mesmo se, um dia acabar, eu quero que só tenha momentos felizes pra lembrar. Eu quero comprar sorvete pra você e manchar teu nariz. Quero acordar de manhã, e te ver dormindo, te levar no colo pro sofá pra vermos um filme e deixar a cama bagunçada. Quero ir pra cozinha pra tentar te ajudar a fazer o almoço e estragar tudo, te lambuzar inteira. Ficarmos sujos e morrermos de rir. Quero de tarde sair contigo e ir pro parque. Ficar no banco e depois estender uma toalha no chão e fazer um piquenique. Ver as crianças jogando bola, brincando e ficar discutindo os nomes pra nossos filhos. Um casal, alias. A menina vai ter teu nome, lógico. Quero esperar ali até de noite e deitar contigo na toalha, ficar olhando pra nossa estrela, você encostada em meu peito, ouvindo meus batimentos, e os seus repelindo nas costas. Batidas misturadas. Rápidas, ofegantes. Quero beijar tua cabeça enquanto isso, e brincar com teus cabelos, até que durma. Quero sair pra jantar contigo e chegar encharcado da chuva.- parou, sorriu, respirou e continuou- Quero ter as discussões de quem ama mais contigo. Quero tomar banho com você e fazer guerra de espuma. Você colocando espuma no rosto e me imitando fazer a barba. Morreríamos de rir, e eu te levaria no colo de lá mesmo, pra cama. Beijaria todo teu corpo. Não dormiria, brincaria com seu nariz, olharia nos teus olhos, esperando que durma. Dormiríamos de conchinha. Eu acordaria de manhã atrasado, e você estaria com minha camisa. Grande, larga. E eu pegaria um dos teus sutiãs e colocaria. Tocaríamos piano juntos. Eu tocaria violão, e você cantaria. Nossa música. Pintaríamos as paredes da nossa casa, e nos mancharíamos todos. Minha mão tremeria de nervosismo, e o pincel repeliria tinta em teu rosto, eu iria tentar limpar e você me sujaria, ficaríamos ali nos sujando, rindo, e depois nos beijando. Acabaríamos caindo no sono. Nossos armários seriam repletos de congelados e biscoitos. Eu tentaria te ensinar a andar de skate, e você a me ensinar a cantar.- ele riu, mas continuou- Riríamos da minha voz esquisita. Iríamos para as lojas de móveis tentar escolher os nossos e acabaríamos não escolhendo nada. Brincando de papai e mamãe, fingindo que aquela casa é nossa. No fim da tarde sentaríamos no cais, tomando sorvete e assistindo ao pôr do sol. Eu com o viol…Minto, você com o violão e eu cantando a música que me ensinou. Não teríamos amigos, nem de trabalho. Seríamos eu, você e nossas estrelas. Mais ninguém.- ele se ajoelhou e pegou uma caixinha de veludo, abriu e mostrou duas aliançasEu amo você mais do que tudo. SeuNomeCompleto, você quer namorar comigo? Tu me permite ser o cara, que vai viver todos esses sonhos com você? Você deixa? Você me ama? Porque eu te amo. E não vou desistir de você. Fica comigo, SeuNome. Pra sempre. Eu te amo. Você aceita??

Eu já estava chorando.

Eu- É claro que eu aceito. Quem mais poderia viver todos esse sonhos comigo, além de você? Eu te amo muito, com todas as minhas forças. A resposta vai ser sempre sim. Sim, eu aceito ficar com você, Eu aceito o seu pra sempre, Eu te amo muito, meu amor.- ele chorou junto comigo, colocou uma aliança no meu dedo e eu a outra em seu dedo.

Ele se aproximou devagar e me beijou, foi um beijo calmo e doce, mas selvagem e feroz ao mesmo tempo. Foi perfeito, só nos separamos por falta de ar.

[....]

Hoje faz dois anos que estamos juntos e muito bem, obrigada.
Se tivemos brigas, sim tivemos, mas soubemos superar todas, afinal no amamos muito.






































Nota da autora: Olá amores, desculpem pelo sumiço, resumindo espero que gostem desse imagine foi o primeiro que fiz e está postado no meu blog. Peço desculpas pelos erros de português. Beijos e até! xXx

Príncipe Renegado em Hiatus


Oi Amoras :3

Como o título já esclarece, eu decidi colocar a fic Príncipe Renegado em Hiatus.
Eu não sei por quanto tempo ela ficará sem atualização, mas eu realmente não consigo continuar ela agora.
Eu tenho algumas ideias, mas eu preciso de tempo para continuar.
Estou pensando em começar outra fic por enquanto, mas isso também leva um pouco de tempo.
Peço mil desculpas para quem estava acompanhando. Eu sei que tinha bastante gente querendo essa fic, porém eu realmente não consigo continuar.
Já quero agradecer a quem estava lendo e comentando, foram muito importantes para mim.
Espero que eu consiga voltar logo com a fic.
Por enquanto, votem, por favor, na enquete que está no blog, para decidir se a nova fic deverá ser no estilo colegial ou não.

Desculpas novamente :(
Horanhugs .

Don't Say Goodbye- Capítulo 06

Don't Say Goodbye
Capitulo 06

(Seunome On)

Cidade de Londres, 06:00 da manhã, terça-feira, 4 de Fevereiro.

Acordei com dores pelo corpo, provavelmente pela posição em que me encontrava: perna esquerda para fora da cama, cabeça pendendo para mesmo lado da perna esquerda, e o resto do corpo por algum motivo ainda permanecia na cama mesmo que em uma posição nada confortável. Me arrumei e aí veio a pior parte, as dores se intensificando. Gemi e tentei me espreguiçar. Mais uma tentativa que me causou mais dor. Merda!

Respirei fundo e me levantei com cuidado, mas como já dito anteriormente, merda! Assim que estava de pé fui direto para o banheiro e fiz minha necessidades básicas, saí do mesmo enrolada em uma toalha e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Andei até meu closet atras de alguma roupa, quando a encontrei coloquei em cima da minha cama e peguei a primeira lingerie que vi. Depois de vinte minutos me arrumando, estava finalmente pronta, peguei meu material e desci rumo a cozinha.

Mal cheguei na porta da cozinha e ouvi meu pai com meu irmão conversando.

- Eu não quero saber, Benjamin. Eu não quero perder a minha menininha como perdi a sua mãe.
- Pai você não vai perde-la, isso só vai acontecer se você a impedir de realizar o sonho dela...
- A minha resposta ainda continua sendo a mesma.
- Tente pensar. Ela provavelmente vai voltar a ser a nossa menininha, pai.
- Não é não, Benjamin!
- Mas pai...
- Eu já disse e odeio ter de repetir, mas vou fazer para ver se você entende. Ela não vai ter a minha autorização para participar do The X Factor.

Não ouvi mais nada. Apenas senti uma vontade imensa de chorar. Como ele podia me negar isso? Eu nunca pedi nada a ele. Isso é tão injusto! E sabe o que eu fiz? Chorei? Não, fiz completamente o oposto, engoli o choro e entrei na cozinha com o maior sorriso que eu poderia ter.

Ben- Bom dia pirralha!- revirei os olhos em relação ao apelido, assim que olhei para o meu pai lembrei da conversa e a vontade de chorar voltou, mas não ia chorar, não mesmo.
Eu- Bom dia, mas o que tem de bom??- perguntei e suspirei.
Luke- Credo filha! Que bicho te mordeu hoje?- perguntou meu pai e logo me dando um beijo no topo da cabeça.
Eu- Nada!- respondi seca. Peguei o cereal e o leite que estava em cima da mesa.

Já deu para perceber que eu resolvi comer cereal pela manhã e meu irmão me olhou com uma cara de desconfiado. Dei de ombros e comi rapidamente, assim que acabei subi as escadas correndo para escovar meus dentes. Após escovar os dentes voltei para a cozinha e Benjamin ainda comia, revirei os olhos e sai da mesma, fui para a sala e peguei meu material, caminhei até a porta, dei uma olhada para trás precisamente para o corredor que dava acesso a cozinha e saí de casa.

Andava tranquilamente pela rua de cabeça baixa, não me importava nem um pouco em esbarrar em alguém ou acabar sendo atropelada, só queria que aquela incompreensão passa-se. Meu pai devia me apoiar e não tentar me proteger de algo que não aconteceu, mas não importa se eu passar para a fase da audição no The X Factor eu iria fazer e já sei com quem posso contar...

Infelizmente meu corpo se chocou contra alguém e como previsto fui parar no chão, mas levei a pessoa junto comigo, pois como reação eu segurei em algo. Como disse algum físico maluco- que não lembro o nome- Toda ação, tem sua reação.

Meu corpo doía mais que hoje cedo e ainda tinha de aguentar essa pessoa em cima de mim.

Eu- Da para sair de cima! Você pesa.- falei tentando empurrar essa pessoa, mas parecia que ela não se mexia. Então resolvi olhar para o rosto dessa pessoa. Surpresa. Era como meu resumia. Quando ele voltou? Por que voltou agora? O que ele queria?...muitas perguntas, mas nenhuma resposta e a probabilidade de eu querer pergunta-las eram nulas. Instintivamente entrei em defensiva.- Sai logo de cima de mim, caramba!- praticamente gritei.
xx- Quanto tempo, Seuapelido!- falou se levantando e estendendo a mão para me ajudar, mas recusei grosseiramente empurrando a mão dele e me levantando sozinha.

Percebi que ele não estava sozinho ao seu lado havia dois outros garotos. Os encarei, os conhecia de algum lugar, mas onde? Devo ter feito careta, pois o loirinho riu.

Xx- Sim, eu sou o Justin Bieber.
Eu- Ah! Agora explica o fato de eu te conhecer de algum lugar.
Justin- Esse ao meu lado é o Austin.- falou ele apontando para o moreno ao seu lado direito.
Eu- Prazer conhece-los, mas tenho que ir.- anunciei e olhei no meu relógio. Putz! Estou bem atrasada, já são 07:05.- Merda! Estou atrasada. Tchau!- falei e pronta para sair correndo, mas ele me segurou pelo braço.- Pode me soltar?
xx- Posso te dar uma carona, afinal vamos estudar juntos novamente.- falou me soltando e dando de ombros.
Eu- A não! Isso já é demais.- falei e olhei para o céu. Drama? Magina!- Pai, eu sei que não sou a melhor filha da face da Terra, mas me livra dessa, por favor!- após fazer essa pequena cena, vi Justin e Austin gargalharem alto e Josh revirar os olhos.- Vamos logo vai. A minha primeira aula é química e digamos que prova surpresa sempre reina no "primeiro" dia de aula.
Josh- A professora Débora ainda faz isso?
Eu- bufei- Sim.
Austin- Então vamos.

Por alguma sorte consegui entrar na escola, agora entrar na sala já era outra história. Mais como tenho uma mente brilhante e ainda vou conquistar o mundo- tenho que parar de assistir "Pinky e o Cérebro"-.

Levei eles até a secretária e dei uma desculpa ao diretor que me deu uma autorização para entrar na aula. Dei um até logo pro Justin e pro Austin que apesar de terem um idiota como amigo, eram simpáticos e legais.

Fui para a minha sala e antes de entrar ou bater na porta, respirei bem fundo. Assim que o fiz bati na porta e esperei por resposta que logo veio como um: "Entre!". Abri a porta e entrei, atrai vários olhares sobre mim.

Professora- Está bem atrasada, mocinha!
Eu- Já sei desse fato.- falei e revirei os olhos.
Professora- Posso saber o motivo?
Eu- Não, mas vou deixar o diretor lhe responder essa.- alguns alunos se seguraram para não rir e pude perceber meu querido rival sorrindo. Ah Diogo! Como eu gostaria de te derrubar, mas ao mesmo tempo lhe entender.
Professora- E o que o diretor tem haver com isso?
Eu- Talvez você devesse apenas ler.- falei entregando o bilhete a ela. A mesma leu, revirou os olhos e bufou. É ela também me odeia. E eu apenas respirei fundo.
Professora- Sente-se e não atrapalhe a minha aula.- falou ela colocando as mãos no rosto. Dei de ombros e me sentei em meu lugar, no fundo da sala. Passei pelos garotos que havia conhecido no dia anterior e dei um bom dia que foi retribuído.

A professora, logo, voltou a explicar alguma coisa na qual eu não prestei atenção nenhuma. Só fui prestar atenção em algo, quando o diretor seguido por Josh, Austin e Justin entraram na sala. Esse ultimo fez as garotas gritarem e darem suspiros para ele. Confesso que se a diretora não tivesse ali estaria rindo nesse exato momento. Como essas garotas podem ser tão vulgares? Devo confessar que mesmo não sendo nenhum amor de pessoa, não sou vulgar, sou uma moça de família. Mais a quem estou querendo enganar desde que aquele traste resolveu quebrar meu coração, eu resolvi deixar de ser a boazinha da família e me tornei a ovelha negra.

Diretor- Estes são: Josh Bertolazzo, Austin Mahone e Justin Bieber e a partir de hoje eles farão parte da nossa escola e da turma de vocês. Entendido?- ele perguntou e como resposta ouviu uma chuva de "sim".- Aqui eles são alunos e não famosos, quero que entendam isso de uma vez por todas. E professora sobre a Seunome, não se preocupe ela não vai aprontar nada, certo querida?- perguntou olhando para mim, fazendo com que todos da sala me olhassem.
Eu- Sim senhor!- falei e revirei os olhos. Josh me olhou confuso. Coitado! Mal sabe que eu mudei. Não sou mais o anjinho no paraíso, eu fui expulsa do mesmo e me tornei uma anja caída. Essas comparações são bem interessantes.

Assim que o diretor saiu, os alunos puderam conversar normalmente ignorando a professora, Justin foi mandado se sentar ao meu lado por enquanto, Austin ao lado de Josh também no fundão. E só faltava uma única coisa...

Diogo- 'Sim senhor!'- Ah! Esquece, não falta mais. Falou ele com a voz afetada.- Quem vê acha que a "Troublemaker" é tão educada, isso tudo é só por causa dos alunos novos?- perguntou me olhando.
Eu- É comigo?- rebati com uma nova pergunta. Irônica? Sim, claro!
Diogo- É claro! Com que mais seria?- perguntou fazendo com cara de óbvio.
Eu- Sei lá! Talvez com as suas 'negas'?- perguntei e dei um sorriso sarcástico. Ouvi alguns alunos falaram coisas como: "Ora! Não deixava.", "Dormia sem essa!", "Vai deixar por isso mesmo?" e etc.
Diogo- Você faz parte das minhas 'negas', gatinha!- falou e deu uma piscada.
Eu- Credo! Saí dessa.- fiz careta e arranquei risada de alguns alunos, até da professora.
Diogo- Você ainda vai correr atrás de mim...- falou convicto, mas eu o interrompi.
Eu- Só se for para te dar um pé na bunda ou te bater...- fiz uma pausa e continuei com um sorriso de canto.- de novo!

Pronto! Esse foi o estopim para altas gargalhadas. Infelizmente, os atos a seguir se tornaram confuso até para a minha mente.

Diogo- Ha Ha Ha...morri de rir. Ainda não sei como não lhe meti a porrada ontem...- fingiu que estava pensando.
Eu- Para com isso...
Diogo- Isso o quê?- perguntou me interrompendo e se levantando, enquanto eu apenas me arrumei na minha carteira já que antes estava praticamente deitada nela.
Eu- Para de tentar dá uma de galo! Isso não combina nem um pouco com você.- falei com calma.

Ele praticamente voou na minha direção e bom, ele conseguiu me dar um tapa no rosto. Na hora senti meu rosto arder, mas não deixei barato e fui pra cima dele. Os outros alunos juntamente com a professora estavam estáticos. Quando Diogo ia me dar um murro dessa vez alguém o segurou, me levantei rapidamente para dar uma boa surra naquele garoto, mas me seguraram também. Olhei quem o segurava e vi ser Niall e um garoto com cabelos castanhos e olhos também da mesma cor. Já quem me segurava era Zayn e o Ha..Harr...ah é! Harry. Respirei bem fundo e pedi para que me soltassem, mostrando que estava calma.

Eu- Diogo?
Diogo- O que você quer?- falou entre dentes.
Eu- Esta vendo meu rosto com esta, certo?- ele apenas bufou e eu entendi aquilo como um sim.- Saiba que isso nunca mais vai acontecer. E eu posso apostar que isso jamais vai acontecer, senão...- deixei a frase no ar.
Diogo- Senão o quê?
Eu- Pode ter certeza que ninguém vai me segurar.- falei com determinação e dei um sorriso meio que sombrio.
Diogo- Não tenho medo de você, anjo!
Eu- Devia ter... -dei outro sorriso sombrio.
Diogo- Não, eu não devia e não devo ter medo de você.
Eu- Tem certeza, anjo?- perguntei séria até demais.

Toda aquela tensão foi quebrada quando o sinal anunciou o final da aula, a professora ordenou que eu e Diogo a seguissem até a sala do diretor, resumindo estou bastante ferrada.

A música do Olly Murs com o Flo Rida, Troublemaker, nunca fez tanto sentido em toda a minha vida. Isso que eu só tenho 16 anos e já fui a sala do diretor, umas 300 vezes a essa altura eu já sabia o nome de todos que trabalhavam na direção da escola e, consequentemente, já era conhecida. Eu poderia dizer que isso tudo é culpa do Josh, mas todos temos escolha e a minha foi mudar, só que para pior.

Quando chegamos na sala do diretor, ele me olhou com cara "Estava demorando, mas o que houve com o seu rosto?". E eu apenas bufei, entrei na sala e me sentei na cadeira de frente pra ele sem ser convidada, enquanto a professora narrava todo o ocorrido. Após o relato o diretor dispensou a professora e começou com os berros sem necessidade, algum tempo depois ele ficou em silencio deu uma suspensão para Diogo, e expulsou o mesmo da sala dele na hora, já eu levei uma ocorrência. Agora a sessão sermão na Seunome vai começar.

Diretor- Eu não sei mais o que fazer com você...
Eu- Sei que estou errada, mas não vou me defender nem tentar contornar a situação. Simplesmente, eu desisto!- após falar abaixei a cabeça.

Outro silencio se iniciou.

Diretor- Quem é você e o que fez com a Seunome?
Eu- Desculpa, mas não entendi!
Diretor- Sabe por que eu te admiro e te defendo tanto?- perguntou ele e eu neguei com a cabeça.- É por você nunca desistir. É por você mesmo estando no meio da maior tempestade nunca deixa de sorrir e sempre pensa nos outros mesmo que isso acabe com a sua felicidade. É por você ser incrivelmente meiga e carinhoso e mesmo se fazendo de forte por causa de tantas coisas que você já passou ainda consegue sorrir. Sei que não sou nada além de um mero diretor, mas te considero uma filha. Então te peço para nunca perder esse sorriso e que nunca desista de nada.- falou ele e assim que terminou me abraçou, afinal eu estava chorando.
Eu- Obrigada! Acho que era o que eu precisava ouvir isso, mas que essa cena aqui...- falei apontando para eu chorando.- nunca saia dessa sala.

Começamos a rir e o sinal tocou, mas mal sabia se era para a próxima aula ou para o intervalo.

Diretor- Melhor você ir para o intervalo.
Eu- Verdade e obrigada!
Diretor- Não há de que.

Sai da sala da direção e como meu olhos deviam estar inchados e vermelhos pelo choro, as pessoas ali me olhavam estranho, mas também podia ser pelo fato de ter o desenho de cinco dedos juntamente com uma mão inteira desenhada no meu rosto. E como não estava muito afim de receber certos olhares cobri meu rosto com o cabelo, tive de soltar o rabo de cavalo que havia feito mais cedo.

Antes de chegar ao grande pátio, dei uma passado em um dos banheiros femininos que havia na escola apenas para lavar o rosto, mas me arrependi amargamente. Meu rosto, ao menos o lado acertado, esta doendo muito e a água gelada só piorou a situação causando uma dor de cabeça terrível.

Respirei fundo e fui em direção ao grande pátio, por incrível que pareça atraí vários olhares. Já devia saber que a essa altura do campeonato todos os alunos já deviam estar sabendo do ocorrido entre mim e o Diogo, bando de fofoqueiros. Passei pela mesa do Niall e do Louis séria, na qual ambos perceberam, passei pelo Justin, Austin e Josh que fizeram menção de falar comigo, mas quando perceberam que eu não estava afim de conversa apenas observaram. Me sentei ao lado de Benjamin sem pronunciar uma palavra qualquer.

Ben- Primeiro: por que você não me esperou?- começou ele me olhando.- Segundo: O que aconteceu dessa vez?- perguntou e suspirou.- Terceiro: O que vou ter que fazer agora?
Eu- Vê se me erra.
Ben- Não fala assim comigo.- falou irritado.- E me responda.
Eu- Estava afim de ficar sozinha depois da conversa que ouvi entre você e o pai.- respirei fundo e ele me olhou surpreso.- Não faz essa cara de surpresa. Dessa vez a minha briga com o Diogo foi longe demais, levei uma ocorrência e...- não consegui terminar, pois minha voz falhou. Estava com uma vontade imensa de chorar, mas não podia e nem devia chorar ali.- Não quero que você faça nada, me promete isso?
Ben- Depende. Você vai continuar falando?
Eu- Vou.
Ben- Então, eu prometo.- demorei para falar alguma coisa e ele se irritou mais.- Seja lá o que for não deve ser tão ruim.
Eu- Tem certeza?- perguntei levantando o rosto e mostrando meu olho esquerdo inchado e roxo, juntamente com a marca de uma mão no meu rosto, precisamente do lado esquerdo.

Ele ficou em silêncio e colocou a mão no meu rosto, mas por causa da dor me afastei rapidamente.

Ben- Eu vou matar aquele desgraçado.- falou se levantando. Eu ia deixa-lo ir, mas só queria ir pra casa no momento e dormir, sem ter que cuidar de algum machucado que Ben poderia arranjar por causa de uma briga. Então segurei seu braço.
Eu- Você prometeu...!- falei baixo e suspirei.
Ben- Antes de saber que esse canalha bateu em você.- falou com a voz alta, atraindo vários olhares curiosos sobre nós.
Eu- Dá para apenas ficar quieto do meu lado?- perguntei alto também. Quem não conhecesse acharia que éramos namorados.
Ben- Na verdade...
Xx- Não.- olhei quem era e o melhor amigo do meu irmão e zagueiro do time da escola.
Eu- Não se intrometa, Dan.
Dan- Claro que me intrometo. Você é a irmã do meu melhor amigo e a minha irmãzinha, não vou deixar essa passar barato.
Ben- Marcel, Dan, Kevin e Lucca, vamos?- perguntou se soltando bruscamente da minha mão. Os caras então se levantaram na hora.
Eu- Se você fizer isso, me esqueça! Eu não estou brincando.- falei olhando em seus olhos.
Ben- Moramos na mesma casa.- falou com cara de óbvio.
Eu- Você vai mesmo quebrar a promessa que me fez?
Ben- Vou. Ele e nem ninguém vai te bater, eu não faço isso, nosso pai não faz isso, então não vai ser um estranho como o Diogo que vai te bater.- falou e se afastou.

A única coisa que não queria era chorar, mas acabei deixando as lágrimas saírem de meus olhos. Pensa Seunome, pensa. Já sei....

Sai correndo pelos corredores da escola. Eu tinha que impedir aquilo de acontecer, afinal eu conheço meu irmão muito bem para saber do que ele é capaz quando esta com raiva ou algo do gênero.

Cheguei no armário do zelador e, literalmente, arrombei a porta. Peguei dois esfregões, três vassouras, dois baldes e sabão em pó. Hora de voltar a ser a criatividade em pessoa. Para conseguir transportar tudo aquilo peguei o carrinho do zelador. Sabia que ia encontra-los na quadra de futebol, então fui até lá. Acho que cheguei tarde demais, pois Benjamin estava quase voando no pescoço de Diogo.

Enchi os baldes com sabão e água, usei os esfregões para fazer um pouco de bola de sabão. Coloquei as vassouras de modo que fizessem algum pateta tropeçar, os esfregões mergulhei no sabão e usei para chamar a atenção dos bobões brigões.

[...]

Aqui estou eu de novo na sala do diretor.



Don't Say Goodbye- Capítulo 05


Don't Say Goodbye
Capitulo 05

(Amber On)

Cidade de Birmingham, 06:00 da manhã, segunda-feira, 03 de Fevereiro

Hoje era o primeiro dia de aula. Pela primeira vez não estava animada para ir a escola, então simplesmente enrolei e daria um jeito de entrar na segunda aula. Infelizmente esse plano não iria funcionar, pois minha madrasta me gritou do segundo andar.

Levantei no maior mal humor e fui ao meu banheiro fazer minha higiene pessoal. Fui ao banheiro, me despi e entrei embaixo daquela água quente. Tomei um banho rápido. Sai do box do chuveiro e me enrolei na minha toalha, me sequei. Coloquei minha lingerie e meu uniforme. Devo confessar que esse uniforme era ridículo. Eu ainda vou dar um chá de sumiço nesse uniforme, mas por enquanto vou apenas seguir as regras.

Sai do meu quarto e fui até a cozinha. Na mesa havia pães, bolos e sucos, também havia frutas. Eu como nunca fui fã de comer logo cedo, peguei uma fruta e tomei um copo de suco de laranja. Voltei para o meu quarto e fui escovar meus dentes. Avistei minha mochila e a peguei.

Fiz todo o mesmo esquema anteriormente (quarto, corredor, sala) e sai de casa.

O caminho para a escola era muito silencioso. Sempre fui pelo mesmo caminho até a escola, mas nunca havia parado para reparar no ambiente ao meu redor e tudo o que eu via era: prédios altos, avenida movimentada e pessoas de sociais de um lado e de outro, provavelmente atrasados para seus respectivos trabalhos ou até mesmo no horário certo. O céu como sempre estava cinza, acho que isso se deve ao tráfego de carros.

Respirei fundo e continuei meu caminho até a escola.

Demorei vinte minutos para chegar até ao inferno...quer dizer escola.

Passei pelo portão principal calmamente. Recebi alguns olhares estranhos, mas fingi que não vi e continuei meu caminho até o grande mural. Era lá que as listas das turmas ficavam. Cheguei no local e procurei meu nome, finalmente achei o mesmo, mas não fiquei nem um pouco contente com os meus colegas de classe. Os mesmos garotos idiotas de sempre e as mesmas meninas fúteis de sempre. É esse ano vai ser interessante, principalmente aqui nessa escola.

Fui para a minha sala, me sentei na segunda carteira da primeira fileira da janela para a porta e lá fiquei até o sinal bater. Quando o mesmo bateu, os alunos entraram na sala correndo feito um bando de animais selvagens, revirei os olhos e esperei ansiosamente o professor chegar. Por algum milagre ele chegou sem atrasos. Fiquei feliz em saber que o professor Thomas ainda seria o meu professor, mesmo que ele de aula de matemática e física, matérias na qual eu não sou craque.

Ele se apresentou para alguns alunos novos e começou a aula. Ninguém merece matéria nova logo no primeiro dia de aula e ainda por cima ser física.

Não sei em que mundo eu fiquei presa, mas quando dei por mim o sinal já havia batido e o professor se despedia. Mais que gato! Sossega Amber. Fui com esses pensamentos até a sala da próxima aula.

A próxima aula seria inglês, só espero que não seja a Beth ou Elizabeth como é seu nome. Bom, vou explicar o por que desse meu 'amor' por ela. Elizabeth nunca foi a melhor professora da face da terra e ela jamais ensinou algo que prestasse, todo ano é sempre a mesma coisa -Verbo To Be- e além de ser sempre a mesma coisa, ela é a professora mais falsa que existe e eu poderia provar muito bem o que falo, é simples! Para minha turma era só elogios, mas quando chegava as reuniões bimestrais na qual os pais eram convocados a participar era cada coisa que ela dizia. Voltando a sala de aula, adivinha quem ainda é minha professora de inglês?...Falaram Elizabeth? Então acertaram em cheio.

- Bom dia família!- berrou ela animada.

A sala respondeu em coro, a minha única vontade era matar a vadi*...quer dizer mudar de lugar. Família? A 'véia' esta louca, já!

A aula seguiu normalmente. Mentira! O Gabriel um dos populares começou a bagunçar e muito, a professora não gostou, os dois discutiram e estão a quase vinte minutos fora da sala. Eu já estava entediada, então deitei minha cabeça na carteira. Estava quase dormindo quando senti alguém me cutucar. Levantei a cabeça lentamente e dei de cara com um garoto.

Eu- Posso ajudar?- perguntei simpática.
xx- Bom...- ele coçou a nuca e sorriu nervoso. Eu apenas arqueei uma das sobrancelhas e esperei ele continuar. Ele respirou fundo e continuou.- Eu percebi que você estava sozinha, então vim conversar, mas se você não quiser tudo bem.- falou ele nervoso.
Eu- Fica frio!- dei um sorriso.- Prazer, me chamo Amber Brown.- estendi a mão a ele.
xx- Prazer senhorita Brown.- falou apertando a minha mão.- Me chamo Vinicius White, mas me chame de Vini.- falou ele dando um sorriso encantador.
Eu- Pode me chamar de Amby ao invés de 'senhorita Brown'.- falei imitando uma voz grossa no final, fazendo meu novo amigo rir.
Vinicius- Eu não falo assim!- falou ainda rindo.
Eu- Magina!- falei irônica.

Ele ficou sentado ao meu lado conversando até o sinal bater e anunciar a próxima aula. Peguei meu material e fui para a próxima aula acompanhada de Vinicius. Até que ele era um garoto legal.

Sinceramente, não estava muito afim de prestar atenção na aula de ciências sociais. Então adivinha o que eu fiz?...Fácil! Dormi.

Só fui acordar com o sinal batendo anunciando o intervalo. E novamente os alunos saíram correndo como uma manada de rinocerontes assustada. Ri com a cena e peguei meu material saindo da sala. Antes de ir para o refeitório decidi passar no meu armário e pegar os livros necessários das próximas aulas.

Assim como dito fui ao meu armário e peguei os livros necessários. Fechei a porta do mesmo e me dirigi até o refeitório. Encarei aquela fila enorme para pegar o meu lanche. Peguei uma fatia de bolo, uma caixinha de leite e uma maçã. Após pegar o lanche, fui procurar algum lugar para me sentar, não sei se foi sorte ou azar, mas o Vini guardou um lugar para mim,  porém para ele chamar a minha atenção berrou meu apelido para toda a escola, aquilo foi terrivelmente vergonhoso. Caminhei até onde ele estava ignorando os vários olhares sobre mim.

Me sentei ao seu lado e comemos conversando animadamente, pela primeira vez não me importei com que os outros iriam pensar sobre mim. Infelizmente, o sinal bateu. Fomos até a nossa próxima aula sem pressa alguma. Por sorte o professor de biologia não estava na sala.

Nos sentamos em um das bancadas vazias, traduzindo na frente, já que a maioria ali não era bom com biologia e achava que sentando no fundão resolveria seus problemas.

Após alguns minutos o professor apareceu e pediu desculpas pela demora.

- Bom dia alunos, para quem não me conhece sou o professor José Roberto. Espero que já tenham percebido que eu leciono biologia!- falou ele olhando para cada aluno ali.
xx- Se não tiverem percebido são tapados e se são tapados, são considerados perdedores.- falou a nojenta da Lívia e ela continuou.- Acho melhor você não seguirem o exemplo da nossa querida Amber.- completou ela olhando para mim.
Vinicius- Quem você pensa que é para falar dela assim?
Lívia- Sou a garota mais popular do colégio!
Vinicius- Não acho isso!
Lívia- Quem se importa com isso?
Vinicius- Você. Afinal quem esta ligando para popularidade aqui?- depois disso um grande silêncio se instaurou.

Eu- Obrigada por me defender.- sussurrei para ele.
Vinicius- Não foi nada.- falou ainda sussurrando.

A aula seguiu silenciosa até certo ponto, pois antes do sinal bater a nojenta, quer dizer Livia resolveu se pronunciar.

Lívia- Então Vinicius não terminamos a nossa conversa...
Vinicius- Terminamos sim.
Lívia- Eu ainda não acabei.
Vinicius- Mais eu já acabei faz tempo.- a sala fez um coral de "uh!" ou "Ora! Não deixava".
Lívia- Escuta aqui, perdedor! Vou falar apenas uma vez, então vê se entende na primeira.- ele não respondeu apenas ficou a encarando com um sorriso debochado.- Quem manda nessa escola sou eu. Portanto não tente algo absurdo e nem algo estúpido.
Eu- Pelo que eu saiba quem manda na escola é o diretor...- falei irônica.
Lívia- Uau! Você sabe falar, mas não vamos esquecer quem manda aqui.
Professor- O diretor é quem manda e não uma aluna mimada que gosta de humilhar a todos só para tentar ser mais feliz, na qual a mesma quando chegar vai fazer a cabeça dos pais para me demitirem, mas antes que isso aconteça vê se cresce Lívia. Você não esta mais na pré escola. Alunos vocês estão dispensados da minha aula.

O pessoal guardou seus materiais sem pressa alguma. Isso é novidade! Após guardar o meu material, esperei por Vinicius e assim que ele terminou  de guardar as coisas dele, saímos da sala e fomos para a sala de música, nossa próxima aula.

Não sei do por quê, mas aquela sala me atraia mais que o necessário. Talvez seja pelo fato de eu ser apaixonada por música, talvez por lá haver um piano branco com preto completamente lindo, talvez por ser a melhor aula de todos os tempos...Porém são muitos 'talvez' para analisar agora.

Assim que adentrei na sala, me sentei no mesmo local de sempre -ultima carteira da ultima fileira da 'platéia'- afinal a professora nos dava aula em cima de um palco. Não sei se posso dizer que a sala de música era na verdade um teatro, mas é assim que vejo a sala. Um enorme teatro dentro de uma escola.

Quando voltei a minha pessoa, todos me olhavam e a professora sorria pra mim. Mais o que estava acontecendo?

Professora- Venha não seja tímida!- pediu ela.

Mais o quê? Fiz uma careta e ela riu.

Professora- Vamos querida! Queremos que suba aqui.

Não! De jeito nenhum. Não subo naquele palco nem ferrando.

Comecei a balançar a cabeça negando o pedido.

Professora- Bom, se não vai ser por bem, então será por mal. Anda! Suba logo aqui, Amber.- ordenou ela e eu apenas a encarei. Respirei fundo e sai do meu lugar, indo até o palco.- Então o que você irá fazer para a apresentação?

Apresentação? Do que diabos essa mulher está falando?

Eu- Para a apresentação ainda não tenho nada em mente, mas no momento posso cantar uma música da Adele.- falei e sorri.
Professora- E a música seria...?
Eu- Seria a música Set Fire To The Rain.
Professora- Comece quando você estiver pronta, ok?
Eu- Ok!- respondi a ela que imediatamente desceu do palco e sentou em meu lugar. Pude reparar melhor e toda a sala me olhava, aqueles olhares só estavam me deixando mais nervosa.

Vamos Amber! Estamos falando da sua maior paixão. Você é apaixonada por música e sempre gostou de cantar, então toma vergonha nessa cara e mostre a eles do que é capaz de fazer.

Assenti com a cabeça para uma senhora que estava sentada no piano, a mesma começou a dedilhar o começo da música no piano e eu apenas fechei os olhos esperando o meu momento. Respirei fundo e assim que chegou a minha deixa, dei um sorriso de canto.

Eu- (Colocar letra da música aqui.)

Quando terminei de cantar todos os alunos, a professora e a senhora me aplaudiram em pé. Aquela cena foi surreal. Vinicius me olhava com orgulho e eu sorri agradecendo. Fiz uma reverencia a todos agradecendo e esperei pela professora que se aproximava do palco com um grande sorriso em seu rosto.

Professora- Que bela voz.
Eu- Obrigada!- agradeci corando.
Lívia- Onde foi que você escondeu essa voz?- perguntou ela animada. Animada?? Uau! Isso é novo para mim.
Eu- Em lugar algum. Eu só não me sentia a vontade de cantar na frente de vocês.
Vinicius- Você devia participar do The X Factor!
Lívia- Concordo!
Eu- Obrigada! Mais esse foi um dos motivos deu ter tido a coragem de subir nesse palco e cantar, pois assim que chegar em casa farei a inscrição para o X Factor.- abri um sorriso enorme. O pessoal começou a assoviar e gritar com a ideia.
Professora- Então se você passar saiba que estaremos torcendo e votando por você.- falou ela sorrindo.
Eu- Obrigada!
Professora- Pode se sentar agora, querida!

Apenas assenti e fui me sentar em meu lugar. O restante da aula foi legal, alguns alunos resolveram dançar e outros atuar, admito que alguns que atuaram poderiam fazer Stand Up, pois eram muito engraçados e sabiam improvisar ou imitar alguém muito bem.

Infelizmente o sinal bateu anunciando a ultima aula do dia.

Agora seria aula de literatura inglesa e digamos que ninguém merece isso, em plena segunda. Confesso que sou apaixonada por Shakespeare, mas isso não é motivo para ter essa matéria logo na segunda.

Entrei na sala desanimada e fui para o meu lugar - na parede perto da porta, acho que terceira carteira da primeira fileira-. Por sorte a professora seria diferente no lugar dela ficaria um professor muito gato, agora sim essa matéria estraria para a minha lista de 'favoritos'.

- Bom dia classe!- falou ele animado.

Eu e o restante da sala respondemos em coro um "Bom dia". As meninas principalmente.

- Eu sou Nicholas. Serei neste ano o professor de literatura inglesa, sinceramente espero que todos ao menos gostem um pouco da matéria e se não gostarem aconselho a se esforçarem bastante para passarem.- ele falou sério.- Por enquanto quero apenas que digam seus nomes, idades e o que querem fazer profissionalmente. Começando por ali.- falou ele apontando para a fileira onde eu estava sentada.
xx- Sou Gabrielle, tenho 17 anos e quero fazer faculdade de moda.
Xx- Sou Calil, tenho 18 anos e quero fazer engenharia aeronáutica.
Eu- Sou Amber, tenho 17 anos e quero trabalhar com música.- falei determinada.
- Uau! Quanta determinação. Espero que realize seu sonho.
Eu- Obrigada!- agradeci e senti minhas bochechas esquentarem. Que merda! Tenho que parar de corar por qualquer coisa.
- Continuemos, por favor!- pediu o professor.

A apresentação demorou, no máximo, uns dez minutos, pois um ou outro não sabia o que queria fazer.

- Obrigado pela cooperação de todos, agora quem quiser perguntar alguma coisa sobre mim fiquem a vontade, só peço para tomarem cuidado com o que vão perguntar.

Bom, a sessão perguntas foi aberta e digamos que era cada pergunta. Eu não tinha dúvidas de que alguma garota perguntaria se ele era casado ou não, mas para a minha surpresa foram além disso, alguém fez a seguinte pergunta: "Se você pudesse tiraria a virgindade de alguma aluna aqui?". Essa pergunta fez a sala ficar em um tremendo silêncio constrangedor até, o professor ficava fazendo caretas engraçadas acho que imaginando a cena ou apenas tentando achar uma resposta adequada.

- A resposta da pergunta seria não sei...Devo admitir que a turma de vocês são simplesmente surpreendentes. Acho que vou gostar de dar aula a vocês.- ele falou sorrindo.

Aquela 'resposta' dele me deixou animada para assistir as futuras aulas que ainda vinham por aí. Mal conseguimos conhecer o professor e o sinal tocou, anunciando o final das aulas de segunda- feira.

Guardei meu material e sai da sala sem nem olhar para trás. Perto do portão da escola pude ver Vinicius me esperando, cheguei até ele e sorri.

Vini- Vamos senhorita?
Eu- Vini, você sabe que eu vou para casa certo?
Vini- Sim e falar nisso para que lado você mora?- perguntou ele sorrindo.
Eu- Moro para lá.- falei apontando na direção contrária a um enorme prédio que mais parecia a torre de babel.
Vini- Vamos vou te deixar em casa...- falou ele, mas o interrompi.
Eu- Não precisa e...
Vini- Eu faço questão.- bufei e revirei os olhos, que menino teimoso.
Eu- Não vai te atrapalhar?
Vini- Não e eu moro na mesma direção que você.- falou ele me puxando.

Caminhos lado a lado conversando sobre assuntos variados.

Vini- Então....- começou ele.
Eu- Pode falar sem medo. Eu não mordo!- falei rindo e ele acompanhou.
Vini- Sobre a sua inscrição lá para o programa será que eu posso acompanhar você nesse processo?
Eu- Claro que sim! Seria ótimo ter alguém conhecido por perto.- assim que falei dei um grande sorriso.
Vini- Que bom!- falou ele batendo as mãos uma na outra. E eu apenas ri.

Naquele momento percebi o quão maravilhoso seria a minha vida tendo Vinicius ao meu lado como amigo. Ele tinha todos os quesitos que eu queria em um amigo. Ele era fiel, alegre, uma alto estima invejável, se preocupava com você mesmo que não fosse nada muito grande, lindo e um perfeito cavaleiro.

Vini- Alô? Alguém?- perguntou ele estalando os dedos em minha frente.
Eu- Oi...Desculpa! Viajei...
Vini- Percebi!- falou ele revirando os olhos.

Esqueci de comentar que ele possuía um gênio terrível.

Vini- Vou repetir de novo, mas vê se presta a atenção. Certo?- apenas assenti.- Você quer que eu passe que horas na sua casa?
Eu- A hora que você quiser, mas se já quiser ficar agora será bem vindo.- falei dando de ombros e percebi que nos aproximávamos da minha casa.

Andamos até o portão de casa em silêncio, um momento raro, mas como nada é perfeito e esse silêncio incomoda vou ter que interromper.

Eu- Então? Como vai ser?
Vini- Sei lá. Você quem manda.
Eu- Entra aí!
Vini- Ok! Mais vou já vou avisar a minha mãe, só um minuto.- falou ele enquanto passávamos pelo portão de casa.

Enquanto ele ligava para mãe dele na sala eu fui para o meu quarto tirar aquele uniforme estranho. Tomei um banho rápido e coloquei uma roupa mais confortável. Dei uma olhada no meu espelho e saí do meu quarto voltando para a sala.

Assim que cheguei na sala encontrei Vinicius sentado no sofá olhando para a parede.

Eu- Tudo bem?- perguntei me sentando ao seu lado.
Vini- Sim. Mais e ai?
Eu- E ai o quê?
Vini- O que tem de comida? É que estou com fome...- falou ele envergonhado e com a cabeça baixa. No mesmo instante levantei a sua cabeça, fazendo o mesmo me olhar nos olhos e sorri.
Eu- Vamos até a cozinha e comemos o que você quiser, pode ser?
Vini- Pode sim.- falou ele animado.

Fomos rindo de algumas besteiras que Vinicius falava até a cozinha. Chegando na mesma abri a dispensa e esperei que ele pegasse algo comestível. No final, fiz um macarrão instantâneo, comemos e continuamos na cozinha.

Eu- Quer mais alguma coisa?- perguntei o servindo com um copo gelado de Coca-Cola.
Vini- Obrigado, mas já estou bem satisfeito!- falou e virou o copo na boca, tomando todo o conteúdo em questão de segundos, acho.
Eu- Espero que não esteja mentindo.
Vini- Não estou. Só estou esperando dar uma semana...- falou ele.
Eu- Uma semana? Para quê?- perguntei curiosa.
Vini- Pra você se acostumar comigo e aí eu atacar a sua dispensa.- falou fazendo fazendo careta me fazendo rir.

Conversamos mais algum tempo até decidirmos assistir filme, acabamos vendo "Uma noite no museu".

Vini- Agora que o filme acabou...vai cantar que música?
Eu- Sei lá! Alguma sugestão?
Vini- Tenho, mas só te falo na hora.
Eu- Ok!

Após uma sessão da tarde animada, guerra de almofadas, ataque de cócegas e de piadas idiotas com duplo sentido, fomos nos preparar para gravar o vídeo.

Eu- Estou pronta!- falei chamando a sua atenção.
Vini- Certo! Vai ser a onde?
Eu- No meu quarto. Vem!- chamei ele.

Subimos as escadas correndo, se meu pai visse isso já teria levado uma bronca daquelas. Entramos no meu quarto e eu já havia deixado tudo pronto.

Vini- Você pode cantar This Is Gospel do Panic! At The Disco.- sugeriu ele, no mesmo instante abri um sorriso enorme.

Fiz todos os processos descritos no regulamento e gravei um vídeo meu cantando aquela música. Revi o vídeo, havia ficado bom, e enviei. Depois eu e Vinicius cantamos músicas que gostávamos. Até que o dia de hoje estava muito bom.

Infelizmente, o Vini teve de ir embora, pois a mãe dele havia pedido para chegar mais cedo em casa. E como eu não tinha nada para fazer e não sabia se meu pai com minha madrasta chegariam para o jantar, decidi fazer as lições de casa e depois acabei dormindo.
























Nota da autora: Novamente, peço desculpas pelo atraso em postar esse capítulo, mas agora que já resolvi boa parte dos meus problemas e, sendo assim, estou de volta 100 por cento. Espero que gostem desse capítulo e peço que comentem, assim me dá mais um motivo para continuar escrevendo. Beijo amores! xXx

Despedida

Olá meus amores!
Espero que estejam bem.

Bom, eu vim aqui dizer algumas palavrinhas, e me despedir do blog e de vocês.
Pra começar, sei que não fui muito uma favorita e que poucas pessoas realmente leram o que eu escrevi com muito carinho.

Estou deixando aqui por motivos de trabalho e estudo. Não iria sobrar tempo.

Enfim..
Espero que tudo dê certo para todos nesse ano lindo que começa, e que sejam felizes.
Obrigada e adeus !

Desculpas

Olá amores, tudo bem com vocês?

Quero pedir desculpas pela demora e por sumir, aconteceu algumas coisas meio estranhas e a mais fácil de ser resolvida foi a compra dos meus materiais escolares (minhas aulas voltam ainda esse mês de janeiro, uma droga!). Mais logo eu irei postar o próximo capítulo da fic Don't Say Goodbye. Em falar nela gostaria de saber o que vocês estão achando?

Bom, é só isso por enquanto.

Beijos e até! xXx

New Ideas + Help Me !

Oi Amoras !

Eu acho que já comentei em algum post que eu já tinha ideias para uma outra Fic. E isso não sai da minha cabeça. Sempre vem ideias novas e eu estou cheia de coisas para ela. Já sei praticamente como vai ser. Já tenho o nome que será FEVER ( Febre )
MAS.... Não prometo que irá fazer mesmo. Só que para completar as ideias eu preciso da ajuda de vocês. 

Primeiro: Eu não sei se eu faço a Fic no estilo colegial, ou com os personagens já adultos ( trabalhando, sua própria casa e tals ), entenderão ?

Segundo: Eu já sei quem será a personagem principal, porém com o homem eu estou tendo dúvidas.
Aqui estão as fotos dos selecionados:






Terceiro: O nome da personagem principal. 
Estou em dúvida entre: Evangeline, Violet ou Jacqueline.

Então, quem quiser me ajudar, e eu estou praticamente implorando, pois isso não sai da minha cabeça, é só votar nas enquetes.
Pode ser esse modelo:

Tema: Colegial ou Adulto.
Personagem principal: O 1º homem, 2º ou 3º homem.
E nome da mulher: Evangeline, Violet ou Jacqueline

Então gente, pooor favor, votem e me ajudem !

Já agradeço !
Malikisses ><